Um empreendimento que vai ligar o Pará de Norte a Sul e deve gerar pelo menos 38 mil empregos diretos e indiretos. Essa é a Ferrovia Paraense, projeto acalentado pela Secretaria de Desenvolvimento Econômico, Mineração e Energia do Pará (Sedeme) e pela federação das indústrias do estado (Fiepa).
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Orçado em R$ 14 bilhões e com extensão de 1.312 quilômetros, o empreendimento vai de Barcarena, onde fica o Porto de Vila do Conde, a Santana do Araguaia, ligando assim o Pará de Norte a Sul. Segundo seus defensores, os novos trilhos serão importantes para o agronegócio, com o transporte de soja, e também para a mineração, pois deverá propiciar a redução dos custos de logística de duas atividades produtivas fundamentais para as exportações paraenses e para o Produto Interno Bruto (PIB) do Estado.
O vice-presidente da Fiepa e presidente do Centro das Indústrias do Pará (CIP), José Maria Mendonça, afirma que a ferrovia será importante também para a região Norte. “Sempre pensamos na Amazônia com o transporte multimodal. Nós precisamos das nossas rodovias, precisamos das nossas hidrovias, mas também precisamos de ferrovias. Esta começou como um sonho, nós participamos junto com a Sedeme do Pará 2030 e achamos que essa ferrovia, feita nesses moldes, deverá mudar o contexto do nosso estado."