Os números apresentados pelo governo esta semana reforçam as evidências quanto à possibilidade de aumento de impostos. A dúvida é qual tributo subirá.
Alguns economistas apostam na Contribuição de Intervenção no Domínio Econômico (Cide) - dos combustíveis - e na recriação da Contribuição Provisória sobre Movimentação Financeira (CPMF).
A ideia de aumento de impostos existe pelo fato de que o governo busca atingir a meta fiscal de déficit de R$ 139 bilhões.
O Ministério do Planejamento já prevê a queda de R$ 55,340 bilhões nas receitas e aumento de R$ 3,406 bilhões nas despesas.
O governo também afirma que as previsões de arrecadação com concessões e venda de ativos, as chamadas receitas extraordinárias, estão mais realistas, e que reduziu sua expectativa para o crescimento do país de 1% para 0,5%.
Em matéria sobre o novo revés na economia brasileira diante da crise provocada pela operação Carne Fraca da Polícia Federal, o site da agência de notícias estadunidense CNN afirma com precisão que "o Brasil não tem descanso".