O Porto de Itajaí, segundo notícias veiculadas em jornais de Santa Catarina, deverá cobrar a prefeitura local por duas áreas portuárias que estão sendo usadas irregularmente pelo município. Os valores ainda estão em estudo e devem integrar pacote de medidas de recuperação da administração do complexo portuário catarinense. O intuito é trazer fôlego para investimentos, hoje estancados pela falta de dinheiro.
Uma das áreas em questão é a da Vila da Regata, terreno em torno do Centro de Eventos usado para receber competições náuticas e a festa da Marejada. Como a área é do porto, e não do município, cada vez que o terreno é usado pela prefeitura incide uma taxa de R$ 10 mil por dia. A outra é o terreno onde foi construído do Centro Integrado de Saúde (CIS), no Bairro São Vicente. O local era usado como pátio de retenção de caminhões pelo porto e, quando os acessos foram alterados e o terreno perdeu a finalidade, foi colocado em leilão. Não foi arrematado, e acabou sendo utilizado pela administração municipal.
Itajaí, ainda de acordo com o noticiário, começou 2017 no vermelho, com déficit de cerca de R$ 1,7 milhão. Foi o quinto ano consecutivo de prejuízos no órgão que controla o porto público, e responde pela manutenção da infraestrutura de navegação.
Sinal dos tempos brasileiros. E se a "moda" pegar? Com certeza não apenas prefeituras, mas diversos "atores" do mundo portuário teriam de prestar boas contas aos portos organizados, por exemplo. Na conta do lápis tem muito dinheiro que não entrou nos cofres de muitos portos Brasil afora.