"O Brasil segue de costas para o Brasil Amazônia", critica o presidente do Centro da Indústria do Estado do Amazonas (Cieam), Wilson Périco. Segundo ele, "padece de fundamentação o Relatório do Ministério da Transparência/CGU que detectou, na avaliação dos processos de apoio federal ao funcionamento da Zona Franca de Manaus, “fragilidades” no controle da aplicação das verbas de P&D, uma contribuição, exigida das empresas que produzem bens de informática, que é destinada a investimentos em inovação, ou seja, pesquisa e desenvolvimento".
E prossegue: "Cabe esclarecer que apenas 15% do faturamento do Polo Industrial de Manaus estão sujeitos a essa contrapartida." Périco argumenta que "mais de 80% dos recursos de P&D – que consumiram R$ 25 bi em 2016 – estão fora do alcance da Suframa, a quem compete auditar apenas empresas de Manaus".
O dirigente empresarial salienta que a Zona Franca de Manaus incorporou às suas contribuições o compromisso de proteger a biodiversidade. "E se, nestes 50 anos, assumimos indiretamente está função gerando oportunidades, queremos daqui pra frente, empresas e poder público, promover a bioeconomia inteligente, manejando de maneira sustentável os ativos florestais. Conferir base econômica é, segundo o ONU, a melhor maneira de proteger com transparência e eficiência o patrimônio natural", finaliza. Para ler toda argumentação do presidente do Cieam sobre essa polêmica clique aqui.