A coreana Korea Gas Corporation (Kogas) tem interesse em comprar o terminal de Gás Natural Liquefeito (GNL), no Porto do Pecém, posto à venda pela Petrobras.
“Estamos abordando a Petrobras no sentido de fazer a ligação do terminal de gás e a planta do projeto da Kogas, que está avançando. Muito em breve Camilo Santana deverá conversar com o presidente da Petrobras (Pedro Parente) para agilizar a questão”, diz Antonio Balhmann, assessor especial para Assuntos Internacionais do Governo do Estado do Ceará.
Com a Kogas, o Estado firmou memorando de entendimento para instalar uma unidade fixa de regaseificação no Complexo Industrial e Portuário do Pecém (CIPP), com participação da Cegás e do Grupo Posco E&C e Daewoo. A iniciativa, avaliada em U$ 600 milhões, terá capacidade de 12 milhões de metros cúbicos por dia. Hoje, o processo de transformação do gás é feito na unidade móvel no navio Golar Spirit e o Estado quer um terminal em terra.
Antonio Balhmann explica que o píer de gás no Pecém é do Governo, mas o equipamento é da Petrobras. A venda do terminal busca reduzir a dívida da empresa.
Ou seja, o que puder vender de patrimônio da Petrobras, empresa do povo brasileiro, será vendido. Mas não para reduzir dívida.
Entrega-se ouro para quitar alguns centavos. A dívida da Petrobrás se reduz acabando com a corrupção, não se desfazendo de uma empresa cujas ações têm subido nas bolsas de valores, que bate sucessivos recordes de produção em extração de recursos naturais e que tem tecnologia e equipe técnica de primeiro mundo.