A Frente Parlamentar Mista da Engenharia, Infraestrutura e Desenvolvimento Nacional apresentará à Comissão Externa da Câmara Federal que acompanha a situação das obras paradas no País propostas nas áreas de legislação e de projetos a fim de contribuir nas ações para a retomada desses empreendimentos. A iniciativa foi definida na primeira reunião da Frente, realizada nesta quarta-feira (14/12).
Durante a discussão, o presidente da frente, deputado Ronaldo Lessa (PDT-AL), chamou a atenção para o prejuízo provocado pelas obras inacabadas espalhadas pelo território nacional. “As obras paradas têm custo elevado e quem paga é a sociedade brasileira”, afirmou.
Presente à reunião, o presidente da Comissão Externa da Câmara que trata desse tema, deputado Zé Silva (SD-MG), informou que os órgãos do governo federal não sabem ao certo a quantidade dos empreendimentos públicos ou públicos em parceria com a iniciativa privada que estão paralisados. Segundo ele, há uma estimativa de que as obras paradas sejam cerca de 5 mil. A partir dessa avaliação preliminar, ele está propondo a criação de um sistema de controle de obras paradas.Silva chamou a atenção para o fato de várias empresas da construção estarem falindo ou reduzindo as atividades diante da paralisação das obras por parte do governo federal.
Integrando a mesa dos debates, o presidente da Federação Nacional dos Engenheiros (FNE), Murilo Pinheiro, ressaltou que “a obra mais cara é a obra parada”, enfatizando ser necessário que haja um cronograma e planejamento de retomadas desses projetos. Sobre as atividades da Frente Parlamentar, Murilo disse ser esse um fórum para o debate dos problemas que o País enfrenta e para a apresentação de soluções. “A crítica que tem que ser acompanhada de sugestões e de propostas para a saída dessa crise. E falar sobre a volta do crescimento e do desenvolvimento é falar através da área tecnológica. A próxima reunião da Frente ficou agendada para 9 de fevereiro de 2017. (Com informações da FNE)