Como nos alertou a Ferro Frente, no Dia a Dia desta segunta-feira (5/12), o projeto do Trem Intercidades está comprometido com a medida provisória do governo Temer. O projeto prevê 431 quilômetros de ferrovia que ligarão Americana a Santos-Taubaté a Sorocaba e que se cruzarão em São Paulo, Capital. O trem sairá de Americana passará por Santa Bárbara-Sumaré-Hortolândia-Campinas-Valinhos-Vinhedo-Louveira-Jundiaí e chegará à Capital. O custo previsto para a interligação está estimado em R$ 20 bilhões sendo R$ 4 bilhões de recursos públicos. A seguir, descrevemos o projeto em risco:
a) O Trem Intercidades vai aproveitar a malha ferroviária existente, descendo a partir da Estação da Luz em SP, passando por Rio Grande da Serra, Por um novo sistema de cremalheira que vai utilizar, a partir de Paranapiacaba, a faixa de domínio da MRS, pelo espaço existente do antigo funicular (plano inclinado).
b) A descida, desde a estação da Luz até Santos, será feita em uma hora, sendo 10km de descida com uma rampa de 8%.
c) Vai gerar um benefício sócio ambiental 4 vezes maior que o investimento.
d) Os trens intercidades vão atender a chamada macrometrópole de SP, ligando Sorocaba, Campinas, Santos e São José dos Campos. serão 477 km, atendendo 30,5 milhões de habitantes e uma demanda de 170 mil/dia, nos dois sentidos, utilizando o chamado trem pendular, passando por 24 estações.
e) O percurso para Santos, parte de Campinas, passa por Jundiaí, Lapa( na cidade de SP), Estação da Luz, Rio Grande da Serra, Paranapiacaba e Santos/Guarujá.