Quinta, 28 Novembro 2024

Inovações tecnológicas vêm acontecendo impulsionadas por um processo acelerado, tanto pelo conhecimento compartilhado pela Internet quanto pela capacidade de transformar novos materiais e produzir dispositivos com precisão e rapidez em fábricas cujos operários são robôs. É fácil perceber essa mudança de paradigma nas pessoas com os smartphones e a rede mundial de computador.

O futuro vai ser modelado conforme estados, cidadãos, empresas e instituições irão lidar com suas responsabilidades. Cada vez mais, conectividade representa aumento do domínio de múltiplos papéis nos mundos físico e virtual. E por um atalho tecnológico, reciclando velha tecnologia, surge a Li-fi, expressão cunhada pelo Professor Harald Haas, da Edingurgh University.

Trata-se de um novo método de entrega de dados, que utiliza o espectro visível, em vez de ondas de rádio, como o Wi-Fi. Já foi testada em laboratório com sucesso.
Li-fi pode oferecer acesso à internet 100 vezes mais rápido do que o tradicional Wi-Fi, oferecendo velocidades de até 1 Gbps ( gigabit por segundo). Ele requer uma fonte de luz , como uma lâmpada LED padrão, uma conexão com a internet e um detector de foto. Testes de laboratório mostraram velocidades teóricas de até 224Gbps. Uma das grandes vantagens de li-fi é o fato de que, ao contrário do wi-fi, não interfire com outros sinais de rádio. Assim, poderiam ser utilizados em aeronaves e em outros lugares onde a interferência é um problema. Enquanto o espectro de ondas de rádio é escasso, o espectro de luz visível é 10.000 vezes maior, o que significa maior possibilidade de evolução. Mas, a tecnologia também tem os seus inconvenientes - principalmente o fato de que ele não pode ser implementado ao ar livre com luz solar direta, porque isso iria interferir com o seu sinal. Nem tampouco pode se propagar através de paredes.

Entretanto, seu uso limitado aos lugares pode ser complementar às redes Wi-Fi, como em áreas urbanas congestionadas ou lugares onde wi-fi não é seguro, tais como hospitais. A expectativa é de que essa tecnologia poderá chegar aos consumidores dentro de três a quatro anos.

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*O Dia a Dia é a opinião do Portogente

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