É surpreendente a velocidade com que a tecnologia digital está remodelando o futuro das pessoas, nações e dos negócios, como proclama o mote do livro “A Nova Era Digital”, de Eric Schimdt, presidente da Google. A BBC de Londres anunciou ontem que vai distribuir mini-computadores para crianças de 11 anos na Inglaterra, como parte do seu programa de fazer o Reino Unido mais digital.
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Um milhão de Micro Bits - um computador despojado - será dado a todos os alunos que iniciam o ensino médio no período do outono. A BBC também está lançando uma estação de base de codificação-programas e atividades. Ele irá incluir um novo drama baseado em narrativas digitais e um documentário interativo. Todas as principais formas de representação dos primeiros cinco mil anos da história humana já foram traduzidas para o formato digital. Esses novos formatos para contar histórias variam do videogames até os hipertextos literários. O mundo mudando.
O Reino Unido acha que está enfrentando uma escassez de competências significativa. O governo inglês estima que serão necessários 1,4 milhão de profissionais digitais ao longo dos próximos cinco anos. A BBC está se juntando a uma série de organizações, incluindo a Microsoft, BT, Google, Code Club, TeenTech and Young Rewired Estado para resolver o déficit.
É preciso cuidar do futuro, porque é lá que passaremos o resto das nossas vidas, como disse o americano inventor e homem de negócio Charles E. Kettering. Nesse futuro, que já acontece hoje, cada relacionamento forjado, cada viagem planejada, todos os trabalhos encontrados e cada sonho nascido, serão nutridos e implementados por meio dessa plataforma, da tecnologia digital.
Ontem passei por uma sala de espera de uma empresa, com seis pessoas de uma comitiva e que aguardavam a chegada de um ministro de Estado, sentadas em poltronas e sofá. Todas teclavam concentradas os seus respectivos smartphones. Brinquei com elas: conversam entre si? Foi uma gargalhada geral.