Sexta, 22 Novembro 2024

O ministro de Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior, Armando Monteiro, já debate com empresários um plano nacional de incentivo às exportações que deve ser lançado pelo governo em março próximo. Segundo o ministro, além de preocupações com questões conjunturais, os empresários estão debruçados em “temas que são recorrentes como infraestrutura, tributação, custo de capital”.

Leia também
Brasil de portos modernos e competitivos
Dilma inaugura berço 100 do Porto do Itaqui 
Curso gratuito - Fundamentos do comércio exterior

Fora as questões mais diretamente ligadas aos interesses do capital, mais exportação significa mais logística – envolvendo diretamente os modais de transporte, rodoviário, ferroviário, hidroviário, aeroportuário e portuário.

Para os produtores em terras brasileiras, o acesso ferroviário e rodoviário aos principais portos exportadores do País, Santos (SP) e Paranaguá (PR), por exemplo, está no limite da saturação, apesar das novas configurações portuárias nacionais que dão ênfase em portos do Norte e Nordeste.

Habemus portos, mas não competitivos
Para o presidente do Comitê de Logística da Associação Brasileira do Agronegócio (Abag), Renato Casali Pavan, o problema brasileiro dos portos não é só do agronegócio, é de toda a economia brasileira. “Porque a quase totalidade dos portos brasileiros foi construída ao longo dos últimos 500 anos sem sair do mesmo lugar”, critica. Ele completa: “Foram crescendo sem planejamento e com puxadinhos, diferentemente do que está ocorrendo com a China, Índia e outros países que estão construindo novos portos em águas profundas, onde os navios de maior capacidade reduzem substancialmente o custo do transporte transoceânico.”

“Temos portos, mas não competitivos”, lamenta.

Curta, comente e compartilhe!
Pin It
0
0
0
s2sdefault
powered by social2s

topo oms2

*O Dia a Dia é a opinião do Portogente

Deixe sua opinião! Comente!