Depois da apresentação de um vídeo sobre a atuação do ex-presidente da entidade e dos discursos de colegas do Sistema S e de empresários, Armando fez um balanço de seus dois mandatos à frente da CNI, ressaltando conquistas para o setor e para o País. Lembrou da criação do Mapa Estratégico da Indústria, com horizonte de 2007 a 2015, do Movimento Empresarial pela Inovação (MEI), do Fórum Nacional da Indústria e do programa Educação para a Nova Indústria.
“Nesses eventos de homenagens e ritos de passagem, os elogios são quase compulsórios, mas percebi manifestações sinceras dos meus companheiros na última reunião de diretoria da CNI realizada mais cedo. O que conseguimos fazer na CNI foi resultado do trabalho de todos”, destacou.
Armando lembrou que a criação do Fórum, que reúne 44 associações de classe, garantiu maior poder de negociação ao setor no governo e fortaleceu a atividade. Ele também considerou importante a criação do MEI, que trouxe a indústria para as discussões sobre inovação, quando antes o assunto era tratado no âmbito da academia. “A Agenda da Indústria extrapolou o papel de colocar as aspirações de um setor para se transformar numa agenda para o País”, defendeu. Com a voz embargada em vários momentos, Armando encerrou seu rápido discurso com as lágrimas de uma despedida.
Fonte: Jornal do Commercio