Como se não bastasse a “rebordosa” que atingiu o governo federal desde a eleição de Eduardo Cunha, do PMDB do Rio de Janeiro, como o novo presidente da Câmara dos Deputados, agora é a vez dos aliados peemedebistas do Maranhão se insurgirem contra Brasília, mais precisamente contra a direção da Petrobras. O senador João Alberto Souza foi à tribuna da Casa, na noite desta terça-feira (4/02), e, num discurso bravo, classificou como violência a suspensão da instalação de uma refinaria da Petrobras no Maranhão, a Premiun 1, no município de Bacabeira.
Leia também
Os portos brasileiros nas mãos do PMDB
Dilma, a SEP, o PMDB e a Libra
Para o parlamentar, o corte nos investimentos anunciados pela companhia é decorrente da atual situação financeira, atingida pelo esquema de corrupção investigado pela Operação Lava-Jato. Ele foi taxativo: “O povo do Maranhão não é culpado de corrupção na Petrobras. Que se apure a corrupção, que se punam os culpados, mas que não se perpetre essa violência contra o meu estado.”
Como diz o velho e sábio ditado dos nossos avós: “Quem tem amigos assim, dispensa inimigos.”