Na empolgação com que foi tratada a dragagem na 12ª edição do Santos Export - Fórum Internacional para a Expansão do Porto de Santos, no Guarujá, foi explicitado o caos da acessibilidade à navegação no mais importante complexo portuário do Hemisfério Sul.
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* Calado, para porto, é como trigo para padeiro!
Manifestações como as dos operadores portuários, do secretário de Portos Cesar Borges e do vice-Presidente Michel Temer, confirmam a importância de se concretizar a há tempo prometida profundidade de 15 metros, cujo contrato de dragagem foi assinado em 30/9/2009, sua conclusão prevista para 22/03/2011 e para a qual não careceu verba. Há muito a dragagem do Porto de Santos tem sido apontada como um grave gargalo logístico e prejudicial à competitividade nacional e internacional dos produtos movimentados por Santos.
Foto: Divulgação
Já que a produtividade é a força impulsionadora do progresso econômico, é natural que ela deve ser aumentada. Operar navios de menor calado por deficiência na dragagem é baixa produtividade, impeditiva de fazer mais com menos.
Porque a SEP retarda o processo de definição das licitações, com critérios que vêem se mostrando ineficazes, quem utiliza o Porto de Santos paga por um serviço que não tem. Como já dito aqui: Aos “custos” se contrapõem os prejuízos gerados pela não efetivação dos negócios, pelas perdas logísticas, pela ineficiência dos transportes marítimos e operações portuárias e, no nosso caso, pelo malfadado custo Brasil.