Assim como os demais portos brasileiros, com exceção de um trecho em Suape (PE), o Porto de Santos segue sem ter a dragagem de profundidade homologada. Apesar da grande verba aplicada, o Programa Nacional de Dragagem (PND) ainda não gerou ganhos de competitividade aos portos, especialmente devido à gestão sem resultados do ministro Leônidas Cristino à frente da Secretaria de Portos (SEP).
A atual ineficiência dos portos brasileiros coloca, inclusive, em riscoo Programa de Investimentos em Logística do Governo Dilma.
No caso de Santos, a assessoria de comunicação da Companhia Docas do Estado de São Paulo (Codesp) informa que a estatal já enviou à Marinha do Brasil as batimetrias (medição da profundidade marítima) para homologação da nova profundidade. Um imprevisto, no entanto, deve atrasar ainda mais o processo. De acordo com a Codesp, há cerca de quinze dias ocorreu uma ressaca que assoreou alguns pontos do trecho 1 da dragagem. A Companhia já providenciou a dragagem desses pontos e está realizando nova batimetria, que será enviada à Marinha após sua conclusão. A homologação, no entanto, não tem prazo para ser anunciada.
Ainda sobre o tema dragagem, foi publicado no último dia 8 de agosto no Diário Oficial da União o edital para "prestação de serviços para execução do Plano de Monitoramento das Atividades de Dragagem na Área de Disposição Oceânica do Material Dragado da Codesp". Isso porque venceu o prazo contratual com a empresa DTA Engenharia, que realizava esse serviço. Vale lembrar que a DTA atuou de forma irregular no porto santista ao ser fiscal do serviço de dragagem que também executava.