Sexta, 13 Setembro 2024

Um debate como cultura política, sem proselitismo nem demagogia

A cidade do Porto de Santos, o principal do hemisfério sul, caminha para a mobilidade caótica. Propriamente relacionada com o seu porto, que tem a cidade, que tem um porto, a sua atividade portuária é intensa. Entretanto, a sua relação porto-cidade é incompatível com o processo de metropolização, como mostra a obra da ponte dos Barreiros, recém reformada com afã político e sem gabarito suficiente para passar o transporte hidroviário.

navio bomba
Foto: Divulgação

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É óbvio que, por motivos logísticos, o Porto de Santos subjugou a região e impôs mudanças, bem como interfere nas suas forças políticas. Fenômeno peculiar às cidades portuárias, em todo mundo. Como Centro Universitário de Excelência, a cidade de Santos dispõe de potencial privilegiado para pesquisa. Portanto, é imperativo que o plano mestre portuário deve abranger a conectividade das áreas portuárias com o amplo espaço urbano contíguo ao porto, preservando a cidade para pessoas.

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Urbanisticamente, a relação Porto-Cidade é um pressuposto de que a cidade é um espaço para facilitar interações entre pessoas; criar novas ideias; gerar riqueza e aprimorar a qualidade de vida. Uma linha de base para refletir o principal porto do Brasil e promover o alinhamento das interações administrativas municipal e portuária. Adverso do que se assiste no caso do “navio-bomba”, fundeado na cabeceira do canal de acesso ao porto, armazenando gás natural liquefeito (GLN) com potência de bombas atômicas e ameaçando a população da cidade.

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O GLN não está isento de acidentes, que podem provocar graves consequências. A simulação dos cenários mais críticos em software especializado, para os períodos do dia e da noite, mostrou o alcance de vulnerabilidade para os efeitos físicos até 6,2 km, referente um incêndio em nuvem, no período da noite. Distância muito maior que a do navio-bomba aos tanques de produtos inflamáveis da Ilha do Barnabé e da Alemoa. Fato que intranquiliza a população de Santos e exige manifestação pública da empresa certificante.

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Debater esse licenciamento da operação do navio-bomba pela CETESB – Companhia Ambiental do Estado de São Paulo é imperativo e central nessa campanha eleitoral, como luz do sol para clarear um assunto que envolve a perpetuação da problemática, que ameaça a sociedade. Principalmente por envolver áreas contíguas de armazenagem de produtos inflamáveis sem distâncias de segurança recomendadas e que, assim, potencializa a explosão e risco de grave acidente envolvendo vidas humanas.

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