Sábado, 23 Novembro 2024

O caminho a seguir deverá ser o da sustentabilidade, não existe retorno.

Dad 05JAN2023O trabalho de cientistas brasileiros, que desenvolveram método para a determinação das hinterlândias (bacias logísticas) portuárias, assegura sustentabilidade e promove competitividade ao agronegócio e regionalização dos portos para a cadeia exportadora de grãos no Brasil. O resultado das pesquisas, publicado no periódico Journal of Transport Geography, é frutífero na construção de estratégias de transportes para reduzir custos e impactos, como no caso da EF–170-MT/PA, a Ferrogrão, na Amazônia. Um projeto para uma economia inovadora.

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Indubitavelmente, tal resultado fomenta o comércio do agro e irá potencializar resultados na exploração sustentável da comodity da Amazônia, de grande demanda, até como produto incomum. O destaque do Brasil na COP-27 foi uma exposição de possibilidades, reafirmadas com a aplicação do fundo Amazônia. Politicamente, o discurso da ministra do Meio Ambiente, Marina Silva, na sua posse neste 4 de janeiro de 2023, além de histórico e global, agrega esses potenciais como energia para vencer o desafio de realizar uma forte mudança, inovadora, de produzir e distribuir com resultados extraordinários, econômica e socialmente.

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É um fator relevante a precisão constatada de 90,34%, em termos de rendimento, no modelo desenvolvido por cientistas da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp), Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG) e o chefe-geral da Embrapa Territorial, Gustavo Spadotti Amaral Castro. Um passo de grande alcance e possibilidade de implantar logísticas ferroviárias sustentáveis no escoamento da produção agrícola, inclusive no interior da Amazônia. O Regulamento sobre Produtos Livres de Desmatamento (RDFP, na sigla em inglês) divulgado em 21 de dezembro último, pelo Parlamento e Conselho da União Europeia, para ser aprovado, dá o grau da importância de políticas avançadas no trato, em especial, da região amazonense.

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É o caso do maior projeto ferroviário do País, o Ferrogrão, inteiramente dentro do bioma amazônico e que deverá ultrapassar muitos impactos ambientais e sociais, sem significar redução de florestas protegidas e nem invasão de terras indígenas. Uma amostra de requisitos que irão mudar a configuração espacial do sertão dos portos brasileiros, pela integração da produção agrícola sustentável e logísticas de navios maiores, com custo de transporte menor, para multiplicar produtividade e fomentar comércio, bem como gerar trabalho e ganhos sociais.

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O método inédito de determinação de hinterlândias agrícolas (bacias logísticas) portuárias, de cientistas brasileiros, traduz-se por ampliar com sustentabilidade as fronteiras agrícolas e desenvolver o País. No governo Lula, este setor está nas prioridades e sustentabilidade tem papel central. Na gestão da ministra Marina Silva, anuncia-se um papel global protagonista. A Embrapa, do Eliseu Alves, de referência mundial, mais uma vez, como mostra, vai bem cumprir a missão de ajudar a matar a fome do Brasil e do mundo todo.

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