O negócio de um porto é o transbordo de carga entre os transportes marítimo e terrestre, em ambos os sentidos.
Imperfeito na estrutura e na estratégia, o programa de desestatização dos portos brasileiro foca a venda do ativo, para engordar o orçamento governamental, sem reputar o porto como fator de produção, capaz até de produzir manteiga que contribui para comprar fuzis para as forças armadas. Sem o debate necessário para bem entender o problema a ser resolvido, esse programa de modernização se reduz a um voo de galinha.
Leia editorial
* Reforma portuária sob alerta
As mensagens difundidas pelas comunidades dos portos de Sáo Francisco (SC), Vitória (ES), Rio de Janeiro (RJ) e Santos (SP) são de consciência da necessidade da reforma e de prontidão para participar. E o tempo é curto. Convém que essas comunidades assumam o papel que há muito lhes cabe, de fomentar o desenvolvimento do porto e cotejar o seu projeto com o da Secretaria Nacional de Portos e Transportes Aquaviários – SNPTA.
Editorial
* Portos do Paraná fazem reforma para não mudar
Estruturalmente, por razões mundialmente consagradas, a comunidade portuária deve ser parte integrante do grupo de trabalho para a construção do modelo do seu porto, juntamente com o ministério da Infraestrutulra – Minfra, Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social - BNDES e Agência de independência de gestão com vista à produtividade do capital.
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* Desestatização da Codesa acirra imperativos esclarecimentos
Estrategicamente, objetivando dar excelência à desestatização do Porto de Santos, a sua comunidade está desenvolvendo o projeto Santos2050, para construir estrutura portuária mar adentro (offshore) e dobrar a atual movimentação em 30 anos, bem como promover o progresso da região do porto, incluindo a construção do primeiro túnel submerso ligando as margens de um porto brasileiro. Dia 20 de julho próximo acontece o webinar Santos2050 em 360°.
Editorial
* Santos 2050 potencializa investimentos na reforma do porto
O voo da águia se traduz por ações de grandes poderes para melhorar a si própria. É quando a ave renova suas penas e garras, para viver com vigor mais 35 anos. Tipo de renovação que tanto necessitam, e urgente, os portos do Brasil, tão maltratados. Decerto, fazendo acontecer com suas próprias potências e competindo entre si os portos brasileiros poderão alcançar, em 2050, o patamar dos portos asiáticos.