A cidade está fadada a ser tanto teatro de conflitos crescentes como o lugar geográfico e político da possibilidade de soluções.
O projeto para construção do túnel submerso ligando as margens do Porto de Santos, o principal do Hemisfério Sul, segue o seu curso com o chamamento público previsto para este mês. Com a finalidade de integrar e agilizar atividades logísticas complexas, assim também irá ligar a seco as cidades de Santos e Guarujá separadas pelo canal à navegação.
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Como infraestrutura, essa ligação a seco precisa estabelecer as condições mais importantes para o porto com duas margens, por exemplo, realizar serviços flexíveis que otimizem o uso de suas instalações e, também, facilitar a interação de cidades metropolitanas. Considerando os aspectos portuário e urbano, o túnel estabelece uma dinâmica própria; estruturalmente, apontando para um horizonte superior ao da ponte.
Editorial
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Consideremos um caso típico de uma ligação à seco das margens do Porto de Santos, o retorno ou embarque de contêineres oriundos da outra margem, com máxima presteza. A vantagem do túnel, em relação à ponte, ocorre principalmente pela distância mais curta a ser percorrida. Além disso, na relação cidade e porto, promove facilidade de transportes e comunicações, bem como contatos frequentes e contatos face a face.
Editorial
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Projetos dessa ponte são apresentados há quase um século, sem convencer a sua construção. Proposta pela segunda vez, a solução para a ligação a seco das margens do porto por túnel submerso demonstra viabilidade, em todos os aspectos: como investimento; estrutura portuária; como concepção do espaço urbano com olhos no futuro e atendendo ao debate do futuro que se deseja. Ou seja, uma estrutura avançada e com sustentabilidade.
Cais das Letras
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Na abordagem da ligação a seco das margens-cidades do Porto de Santos, sob a ótica do desenvolvimento sustentável e comparativamente, quais respostas são dadas pela solução por ponte ou túnel, como estratégias e práticas na relação das cidades e seu porto?
