Importante debate se estabelece sobre a atracação de um navio, já batizado de "navio-bomba", no Porto de Santos, no litoral paulista. E não pode ser diferente! Quem tem medo do debate, da verdade?
A sociedade tem o direito de discutir à exaustão essa e outras medidas que signifiquem riscos, morte, doenças, explosões. A reportagem especial da jornalista Vera Gasparetto, publicada nesta terça-feira (16/2), tem esse compromisso, colocar à mesa o debate.
Gasparetto entrevistou Jeffer Castelo Branco, pesquisador da área ambiental. Na matéria, ele conta como se deu o envolvimento entre setores da academia e da sociedade civil para questionar a implementação do projeto de Reforço Estrutural de Suprimento de Gás da Baixada Santista, popularmente chamado de “navio bomba”.
O projeto, segundo Castelo Branco, apresenta três problemas: fere protocolos internacionais, assinados pelo Brasil; a tecnologia de vaporização traz inúmeros riscos ao estuário e, por fim, o risco de causar um acidente de proporções graves na região. “Esse navio tem uma potência em TNT equivalente a 55 bombas de Hiroshima, ou seja, 825 quilotons. Para ser mais objetivo, uma potência 824 vezes maior que a de Beirute.”
Leia a entrevista
* Navio-bomba: potencial equivalente a 55 bombas de Hiroshima no Porto de Santos