Quinta, 21 Novembro 2024

Na economia de mercado é fundamental a produtividade do capital.

O concorrido webinar do Portogente, em 1º de fevereiro último, com o tema Ferrovia Interna do Porto de Santos – FIPS, reuniu expoentes do setor ferroviário para refletir o modelo ideal para, nos próximos 20 anos, dobrar os atuais quase 50 milhões de toneladas movimentadas por trem no porto, com investimentos em torno de R$ 3 bilhões. Houve consenso sobre a ocasião da proposta de um novo modelo.

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Webinar Portogente - "Ferrovia Interna do Porto de Santos - FIPS"

Como afirmou o diretor de Outorgas e Políticas Regulatórias do Ministério da Infraestrutura (MInfra), Fábio Lavor, “o governo não tem preferência por nenhum modelo”. A visão predominante é a de tratar o complexo portuário como um terminal ferroviário, com coordenação da operação conjunta das ferrovias, que atendem aos terminais, aonde chegam e saem cargas de navios. Ou seja, trata-se de transbordo entre modais.

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Prioritariamente, convém que o modelo consolide aspectos da outorga e da relação com o governo. A segurança jurídica. Pois há paradigmas resistentes a serem tratados, com alternativas que proponham perspectivas vantajosas, como contrapartida. Pois, trata-se de inovar 129 anos de ferrovia do Porto de Santos em 20 anos. Como oportunidade e sob a ótica de transporte, levando em conta a característica do modal ferroviário, que roda pouco.

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Distinta de promover delonga e ameaçar a inovação, a definição da questão fundamental e abrangente à outorga, concessão e o modelo de relação com o governo, faz mais objetiva a negociação da operação ferroviária e suas múltiplas variáveis. Pois, relação governamental e operação logística têm horizontes teórico e negocial diferentes. Portanto, uma missão desafiadora e oportunidade imperdível.

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Há anos, o túnel submerso é o único projeto de engenharia compatível com o porte do Porto de Santos. O Brasil, apesar do seu invejável potencial, é apenas o 22º lugar entre os países do mundo que atraem investimentos. O porto que construiu cais, uma hidrelétrica e um funicular ferroviário, no fim do século XIX, chegou aonde chegou pela grandeza das suas obras. Que hoje são necessárias e não acontecem.

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*O Dia a Dia é a opinião do Portogente

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