Por que, às vezes, fica tão difícil entender a vida e a morte de todas as pessoas? É uma pergunta que não tem resposta fácil, mas deve ter resposta honesta. Cada um que coloque a mão na sua consciência e siga podendo, ou não, dormir em paz.
Quando a irracionalidade e a disputa politiqueira se assanham numa sociedade, muitas serão as perdas - desde a vida até o desenvolvimento e a justiça.
Existe um ditado popular que só aprendemos de duas formas: pelo amor ou pela dor. Será que o Brasil quer aprender pelo segundo caminho?
Nessa disputa insana contra ou a favor do isolamento social, perde os menos favorecidos, normalmente os que só têm o registro de pessoa física, o tal do CPF, e menos o da pessoa jurídica, CNPJ.
Se não queremos "construir" o futuro em cima de cadáveres ou da miséria, que o Estado tome as providências que lhe cabem em momentos de crise. O Estado nacional existe para isso, não fosse isso não precisaria existir e ter tantos gastos com o salário do mandatário e família, secretários e cargos de confiança do governo de plantão.
Nesta quinta-feira, 7, o presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), Dias Toffoli, diante da gravidade da situação que exige medidas coordenadas e voltadas ao bem comum, acolheu pedido do Município de Macapá (AP) para assegurar a legalidade de decreto sobre medidas de restrição à aglomeração de pessoas com a finalidade de reduzir os riscos de transmissão do coronavírus. A norma municipal também suspendeu atividades e eventos nos estabelecimentos comerciais.
O que deveria ser consenso, com todos unidos, virou "cabo de guerra". Não nos cabe defender este ou aquele, a nossa única defesa é pela vida. Que a vida vença!