A pandemia do novo coronavírus (Covid-19) mostrou para quem quiser ver a realidade brasileira: somos dependentes da produção industrial de outros países. Para muitos da área econômica e da engenharia, chegou a hora de o Brasil fazer uma reflexão séria sobre o que é viver apenas de exportação de commodities, por exemplo, e importação de produtos de maior valor agregado.
O País se viu na encruzilhada até para produzir equipamentos de proteção individual (EPIs), como máscaras e protetores faciais. Tudo precisou esperar produtos virem de fora, principalmente da China.
Precisamos fazer a “lição de casa” com urgência! Reindustrializar é preciso. Assim, como voltar a dirigir investimentos públicos, principalmente, para as áreas de pesquisa e ciência.
É um espaço enorme para a atuação de profissões da área técnica, de colocar os nossos saberes e conhecimentos em projetos de desenvolvimento e em projetos estratégicos, especialmente para a área da saúde.
Temos uma base industrial que precisa, pode e deve ser recuperada, expandida e modernizada para alcançar escala de produção. Investir, de fato, em tecnologia. A inteligência artificial (IA) não vai admitir coadjuvantes, mas protagonistas. E o Brasil tem tudo para assumir uma posição de destaque, principalmente para atender às demandas da sociedade brasileira.
Poderíamos ser a China da América do Sul!