Sábado, 23 Novembro 2024

A curva da logística do coronavírus tem desenvolvimento inverso ao da movimentação de mercadorias e pessoas. Na medida em que uma cresce a outra decresce. Quando a pandemia estiver totalmente controlada, e zerar o contágio, o País estará seriamente atingido por dívidas, caso não seja acudido por políticas governamentais. É uma grave ameaça.

Coronavirus

Editorial 
Debate sobre portos no Portogente sem coronavírus

Preocupa sobremaneira como serão atendidas humanitariamente as necessidades das pessoas que não conseguem trabalhar, para sobreviver, a exemplo do vendedor de churrasquinho em campo de futebol, como vítima do impedimento de aglomerações, em lugares fechados ou públicos, para evitar a transmissão do vírus. E tudo indica que o cobertor é curto.

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Essa conjuntura impacta em cheio a infraestrutura de transporte. É o caso dos voos nacionais, que não foram proibidos, mas reduziu o movimento. A Medida Provisória assinada ontem pelo Ministro da Infraestrutura, Tarcísio Gomes de Freitas busca reduzir essas perdas. Pasma a previsão do presidente da Azul Linhas Aéreas, de que o presidente Trump socorre as empresas americanas, que irão comprar as brasileiras quebradas por preços baixíssimos. Isso poderá atingir a atual rede de transporte aéreo nacional, cujas empresas já pensam em demissões e rotas estão ameaçadas.

Editorial
Compromisso com a aviação regional

A crise instalada mundialmente e a projeção de retrocesso no PIB brasileiro desafiam o País a um esforço redobrado. A começar por definir com clareza o que se quer atingir e mobilizar esforços nacionais na busca desse objetivo. Pois corremos o risco de aprofundarmos a dificuldade, caso não se consiga um pacto nacional. É preciso promover ações políticas com consciência. O Brasil não pode errar, para não retardar mais o seu progresso tecnológico e inovações.

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Nesse cenário avulta a reforma dos portos, ainda sem plano, que se saiba, definindo o propósito fundamental e as metas que se pretende alcançar. Na busca do tempo perdido, é necessário convocar, sem sectarismo, as competências pensadoras de portos produtivos e comprometidas com o desenvolvimento do País. Trata-se de um processo de ajuntamento de grandes ideias para aumentar o nível de poupança nacional. É o que o Brasil tanto precisa.

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*O Dia a Dia é a opinião do Portogente

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