As startups ocupam papel central para trazer inovação para o parque industrial brasileiro. Quem faz o destaque é a Confederação Nacional da Indústria (CNI). Hoje, segundo dados da Associação Brasileira de Startups (ABStartups), há 12.725 empreendimentos dessa natureza no Brasil.
Rosana Jamal Fernandes, cofundadora da Baita Aceleradora. Foto: CNI.
A cofundadora da Baita Aceleradora Rosana Jamal Fernandes, diante de sua importância para que o Brasil seja inovador em um mundo cada vez mais competitivo, defende a formulação de política específica para as startups.
“A criação de uma política é fundamental porque esse ‘bichinho’ startup tem personalidade diferenciada. Ela tem risco e velocidade de trabalho altíssimos. Ela não pode enfrentar toda a demora existente para se criar um CNPJ e conseguir um alvará de funcionamento. É uma empresa que está aprendendo ainda e não pode ter todas as obrigações das tradicionais”, afirma.
Em 2013, em Campinas (SP), Rosana e outros cinco sócios criaram a Baita Aceleradora, que conta com um programa de aceleração de seis meses focado em startups de base tecnológica. Em seis anos, a Baita já acelerou cerca de 60 startups – em um processo que vai desde a avaliação de projeto até a conversão em inovações que alcancem a sociedade.