Difícil imaginar um sistema digital totalmente invulnerável. Nesta quarta-feira, 12, na China, o famoso aplicativo de mensagens Telegram, baseado na nuvem, sofreu um terrível ataque cibernético. Hackers invadiram e sobrecarregaram os servidores; consequentemente, seus serviços foram interrompidos por quase uma hora. Os efeitos dessa invasão foram sentidos nos Estados Unidos e outros países. Também temos o WhatsApp que, em recente eleição no Brasil, esteve no centro de uma ação duvidosa de disseminação de "fake news". Hoje chega ao público brasileiro conversas de mais de três anos entre juiz e procuradores da República envolvendo a operação Lava Jato.
O Telegram é uma rede social online de compartilhamento de fotos e vídeos entre seus usuários. Suas mensagens são criptografadas: um sistema de segurança de dados por chave que permite acesso somente por código. Esta característica fez sua popularidade crescer, por garantir segurança das comunicações confidenciais.
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A interrupção do sistema foi provocada por manifestantes em Hong Kong que usaram o Telegram para coordenar as manifestações políticas sobre um plano para permitir a extradição para a China. No caso, não houve violação de mensagens pessoais e não ocorreu acesso às informações dos usuários.
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