Os sensores mostram que o ar que respiramos está poluído e isso prejudica nossa saúde e pode causar morte. Apesar dos controles estarem em um crescendo e o aumento da consciência, os números indesejáveis ainda são alarmantes. A Organização Mundial da Saúde (OMS) diz que a poluição do ar causa a morte de sete milhões de pessoas por ano. Muito mais precisa ser feito para reverter essa ameaça.
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Programas que utilizam a Inteligência Artificial (IA) estão filtrando grandes quantidades de dados em tempo real. Sensores remotos espalhados por áreas da cidade, como vem ocorrendo em Londres, possibilitam o monitoramento da poluição e antecipam a informação a sua chegada 48 horas de antecedência. Esse é um passo importante para se reduzir os índices de poluentes na atmosfera.
Algoritmos são também capazes de detectar áreas da cidade, como rotas de ciclismo ou de corrida de pedestrianismo, onde a exposição à poluição é mínima. O controle da poluição através de satélites no ano passado revelou que na África do Sul morrem 20.000 pessoas anualmente por causa da má qualidade do ar. Lá foram verificados os piores pontos críticos de dióxido de nitrogênio (NO2) do mundo. Trata-se de um gás muito comum, tóxico, conhecido por seu cheiro forte e coloração castanha em algumas situações.
Felizmente a vigilância e medidas corretivas estão utilizando avançadas tecnologias de detecção e alarme que reduzem a tolerância e aumenta a segurança. Algoritmos possibilitam coleta, elaboração e disponibilidade de dados importantes para o sucesso no combate da poluição no ar. Decerto, isso ainda é insuficiente. Entretanto, tem peso significativo a intolerância e a mudança de atitude no combate a contaminação do planeta por produtos nocivos à saúde. Nisso todos nós somos responsáveis.