Tão logo ocorreu a queda de um avião na Etiópia, no dia 10 último, a Gol Linhas Aéreas, em nota oficial, anunciou a suspensão de voos com aviões do modelo Boeing 737 Max 8, o mesmo cuja queda levou à morte de 157 pessoas no país africano. "Sendo segurança o valor número um da GOL, que direciona absolutamente todas as iniciativas da empresa, a companhia informa que por liberalidade, a partir das 20:00 horas de hoje [segunda-feira], suspenderá temporariamente as operações comerciais das suas aeronaves 737 Max 8", informou a empresa em nota. O tema ganha ainda maior relevância, no Brasil, em razão do andamento da negociação de compra, por parte da Boeing, da Empresa Brasileira de Aeronáutica (Embraer).
Modelo 737 Max. Foto: Divulgação/Gol.
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E nesta quarta-feira (13/03), a fabricante estadunidense Boeing determinou a suspensão temporária das operações de toda a frota global das aeronaves 737 Max, o mesmo que caiu no último domingo (10) na Etiópia. Segundo a empresa, a decisão foi tomada depois de consultar as autoridades de aviação nos Estados Unidos, especialmente a Administração Federal de Aviação (FAA, na sigla em inglês) e o Conselho Nacional de Segurança de Transporte (NTSB), além seus clientes em todo o mundo.
A decisão da companhia se deu após a FAA determinar a suspensão todos os voos com o Boeing 737 MAX nos EUA. Em comunicado à imprensa, a fabricante de aeronaves diz estar "apoiando esta medida proativa por extrema cautela. A segurança é um valor central na Boeing desde que começamos a fabricar aviões e ela sempre será. Não há prioridade maior para nossa empresa e nossa indústria. Estamos fazendo tudo o que podemos para entender a causa dos acidentes em parceria com os investigadores, implantar melhorias de segurança e ajudar a garantir que isso não aconteça novamente”.
* Com informações também da Agência Brasil