A tecnologia traz progresso, melhora a qualidade de vida e, ao mesmo tempo, constrói ameaça. A robótica que possibilita reduzir a cirurgia invasiva e salvar vidas, também aumenta o poder de extermínio das forças armadas. É um cenário que sai das telas do cinema para se transformar em uma realidade destruidora sem limite.
Desenvolvimento de armas autônomas corre a passos largos; ONU discute proibição. Imagem: Divulgação/QinetiQ
Países como Rússia, Estados Unidos e Inglaterra já desenvolvem veículos autômatos que, sem ninguém para dirigi-los, são controlados remotamente à distância, a partir de um painel móvel. Assim travam combates, sem sacrifício de vida do contingente humano utilizado para operações nas linhas de confronto. Seu poder de destruição supera qualquer armamento bélico utilizado em todas as guerra conhecidas até hoje.
Por sua capacidade de defesa e mobilidade, esses tanques robôs vão à frente das fileiras de combate. Como um conjunto de olhos, são úteis para colher informações e diminuir os riscos da própria tropa. Suprem as frentes e socorrem soldados feridos. Aumentam o poder de fogo com menor número de combatentes.
Como no filme Avatar, a inteligência artificial está sendo aplicada nesses equipamentos. Assim, a máquina de guerra passa a decidir seus próprios movimentos e ações. Sem princípios éticos, o robô exterminador pode invadir uma cidade populosa com um poder de destruição aterrador.
Essa tecnologia aniquiladora é testada todos os dias em várias partes do mundo, para pesquisar mais poder de ataque. Nessa corrida armamentista o limite é o fim da vida no Planeta Terra. Ainda que eles digam que não querem desenvolver armas letais.