Enquanto os Estados Unidos restabeleciam as sanções econômicas contra o Irã na última segunda-feira, os bancos norte-americanos estavam se preparando para ataques cibernéticos de retaliação. Executivos bancários acreditam que os hackers iranianos poderiam tentar interromper serviços financeiros, talvez como fizeram entre 2011 e 2013 - com ataques para interromper os serviços de sites de bancos e de outros atividades financeiras realizadas na Internet.
Guerra cibernética amaeaça segurança no futuro - Foto: Defesa Aérea e Naval
O Comando Cibernético dos Estados Unidos - força de hackers do Departamento de Defesa - disse que está trabalhando junto com outros esforços do governo local para combater "atividades cibernéticas maliciosas". Entretanto, o grupo privado do setor bancário que coordena as defesas contra ataques cibernéticos - o Centro de Análise e Compartilhamento de Informações sobre Serviços Financeiros - relatou à emissora CNN que ainda não considera o Irã pronto para atacar.
"O Irã, embora mais limitado (do que alguns outros países) à sofisticação de suas capacidades cibernéticas, demonstrou uma disposição maior para conduzir ciberataques destrutivos que estão bem além das normas do comportamento do estado em tempo de paz", disse a tenente-coronel Audricia Harris. Se o Irã atacar os Estados Unidos, as corporações serão enfrentadas com hackers cujas habilidades cresceram desde 2012, de acordo com CrowdStrike.
Desde os ataques cibernéticos iranianos ocorridos no período 2011-2013, os militares dos EUA tomaram uma posição mais agressiva contra tais ameaças que poderiam resultar em um contra-ataque imediato novamente. Para quem conhece o potencial de ambos os países, fica difícil imaginar a possibilidade da rede bancária dos Estados Unidos sendo obstruída por ataques iranianos. É possível imaginar a possibilidade de reprisar Davi combatendo o gigante? É difícil, mas não impossível.