Uma disputa mundial pela liderança entre a Walmart e a Amazon, para o setor de varejo, faz com que uma das maiores empresas do mundo reexamine o seu DNA. Somente nos últimos seis meses, o Walmart se associou a várias empresas de tecnologia para competir melhor com a Amazon e, assim, mudar a forma de se ver.
Ao buscar ser ágil o suficiente para competir com uma das empresas mais poderosas da tecnologia, amplia seu papel de gigante do varejo, para se destacar no comércio eletrônico. Essa corrida teve início com a compra da Jet.com para promover seus esforços de comércio eletrônico em 2016.
Essa estratégia tecnológica inclui agora uma parceria com a Alphamo's Waymo para acesso e saída das lojas; o Rakuten do Japão para e-readers da Kobo; e Uber, Lyft e Postmates para entrega de mercadorias. Em julho, o Walmart anunciou que mudou toda a sua operação de nuvem para o Microsoft Azure e o Office 365, além de trabalhar com a empresa em projetos de inteligência artificial em um novo contrato de cinco anos.
Esses movimentos da líder do varejo se traduz em uma competição renhida, que anuncia um mundo marchando em direção ao comércio on-line. Essa batalha teve início quando o CEO Jeff Bezos da Amazon adquiriu a Whole Foods. Dessa forma, expandiu a empresa de tecnologia para as compras diárias, entrega de mantimentos e utensílios domésticos.
A Walmart mantém duas incubadoras de tecnologia, uma em San Bruno, Califórnia, e uma em Austin, Texas, projetada para experimentar idéias como lojas sem caixa e serviços pessoais de compras e investir em áreas como inteligência artificial e visão computacional. E inclui entregas por drones A empresa acredita que hoje, para ser relevante no futuro, precisa levar a tecnologia - o relacionamento com o consumidor por meio da tecnologia - ao ambiente físico.