Segunda, 06 Mai 2024

A China é, hoje, o maior parceiro comercial do Brasil, segundo a consultoria multinacional Thomson Reuters. Em 2017, a corrente de comércio entre os dois países chegou a quase US$ 74,8 bilhões, com exportações de US$ 47,4 bilhões, que representaram uma alta de 35,1% em relação a 2016, e importações de US$ 27,3 bilhões, com a China absorvendo 21,8% das exportações brasileiras e respondendo por 18,1% das importações feitas pelo Brasil. Em função disso, o País obteve um superávit de US$ 20,1 bilhões. Com exceção do México e da Colômbia, o país asiático é, de longe, o maior parceiro dos principais países latino-americanos. As informações são do presidente da Fiorde Logística Internacional, Milton Lourenço, em recente artigo.

Soberania Brasil

Na sequência, aparecem os Estados Unidos, tendo o fluxo de comércio bilateral superado US$ 51,6 bilhões em 2017. Depois de oito anos de déficits, o maior deles no valor de US$ 11,3 bilhões em 2013, o Brasil em 2017 voltou a obter superávit no comércio com os EUA, com um saldo de US$ 2 bilhões. "Os EUA têm sido o principal destino de exportação de produtos brasileiros manufaturados e semimanufaturados, que constituem 75% da pauta exportadora para aquele país",salienta Lourenço.

No entanto, prossegue o empresário, as decisões protecionistas do presidente dos EUA, Donald Trump, podem impactar negativamente as trocas entre os dois países. "Uma eventual sobretaxação dos EUA para o aço brasileiro poderá abalar o intercâmbio entre as duas nações, já que mais de 35% da produção nacional são exportados para os EUA. Além disso, o governo Trump já anunciou que colocará barreiras às importações de alumínio, com um acréscimo de 10% na tarifa."

"Isso mostra que atitude dos EUA frente à crescente presença da China no Brasil e, de modo geral, na América Latina mudou e a região pode se transformar em cenário relevante na disputa estratégica entre as duas potências, ainda mais se o país asiático intensificar sua colaboração na área de defesa. Diante disso, parece claro que essa disputa, dificilmente, trará vantagens para o Brasil e para os demais países latino-americanos. Pelo contrário", analisa o presidente da Fiorde.

O Brasil definitivamente é um país que desperta ainda mais atenção da política internacional estadunidense. Para o bem e para o mal. Cabe ao Brasil, portanto, como diz o senador Roberto Requião, em entrevista especial ao Portogente, resgatar a soberania nacional, ter um projeto de desenvolvimento forte, coerente e racional. E totalmente sintonizado com os interesses brasileiros, e não dos de fora. 

Não é xenofobia, é apenas soberania!

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*O Dia a Dia é a opinião do Portogente

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