O planejamento do governo chinês inclui o “Made in China 2025”, um plano de Pequim de investir centenas de bilhões de dólares em setores como robótica, carros elétricos e computação, com o objetivo de se tornar um líder global em tecnologia.
Em reação à intenção chinesa, notícias dão conta de que os EUA se mobilizam para evitar a liderança do país asiático em área tão poderosa como a tecnológica. O concreto nesse cenário é que está desencadeada uma guerra que não se sabe quais armas serão utilizadas.
Com certeza não serão as barreiras tarifárias que farão algum efeito para imobilizar o adversário. Todavia, há uma certeza de que essa disputa vai promover um desenvolvimento na pesquisa e de tecnologia como jamais visto ou pensado. E também essa corrida contará com outros participantes, em um processo de mudança de paradigma fantástico nos próximos cinco anos e que vai mobilizar todo o Planeta.
Não ficará setor sem ser renovado. Para se ter ideia, e projetando a realidade de pesquisas em curso, na área de saúde acontecerão avanços impactantes no tratamento de doenças. A nanotecnologia vai possibilitar que uma partícula do tamanho de frações de um fio de cabelo, injetada por uma agulha e monitorada magneticamente, faça intervenções em tumores e com novos conceitos científico da física, química e da biologia, com melhor resultado de cura.
E na tecnologia inteligente irá acontecer a materialização da ficção científica. Órgãos comprometidos serão substituídos por outro tecnológico, sem precisar mais esperar por doadores. Tais possibilidades deveriam ser mais do que suficientes para haver mais solidariedade e paz. No entanto, no sentido inverso, os ânimos se acirram e os avanços que deveriam ser conquistas mútuas, transformam-se em ameaça.