Quinta, 28 Novembro 2024

A Confederação Nacional do Transporte (CNT) publicou estudo sobre as dificuldades do transporte de cargas em centros urbanos. O que mais se percebeu, analisando sete regiões metropolitanas do País, foi a falta de planejamento, grande diversidade de restrições ao trânsito de caminhões, ausência ou precariedade da sinalização e da fiscalização, entre outros problemas que aumentam o custo operacional e reduzem a qualidade do serviço.

caminhoes cidade minFoto: Site da CNT

Os resultados mostram que a urbanização acelerada do Brasil nas últimas décadas trouxe complexidade e desafios à logística de abastecimento das cidades onde vivem 84% da população brasileira e circulam 96,7 milhões veículos automotores.

Nesse cenário, transportadores, gestores públicos e empresários lidam com variados graus de dificuldade para melhorar o transporte de cargas em centros urbanos.
O estudo constatou uma variedade de regras e de restrições à circulação de caminhões em centros urbanos, somada a problemas de infraestrutura, sinalização e fiscalização, entre outras deficiências que têm impacto sobre a atividade transportadora. Isso dificulta o planejamento do transporte de cargas, aumenta os custos operacionais e diminui a qualidade dos serviços de abastecimento das cidades.

>> O estudo “Logística Urbana: Restrições aos Caminhões?” analisou São Paulo (SP), Belo Horizonte (MG), Curitiba (PR), Porto Alegre (RS), Goiânia (GO), Recife (PE) e Manaus (AM).

O que a CNT quer
Incluir o transporte de carga no planejamento urbano e nas políticas de trânsito, integrando todos os municípios das regiões metropolitanas; realizar gestão democrática e ampliar o controle social todos os setores interessados: transportadores, embarcadores, compradores, fabricantes, distribuidores, empresas de Transporte Rodoviário de Carga (TRC), Transportadores Autônomos de Carga (TAC), operadores logísticos, atacadistas, varejistas e consumidores finais.

E ainda: Divulgar, dar maior clareza e visibilidade às restrições ao transporte de carga, divulgar rotas alternativas e ampliar a fiscalização, especialmente nas áreas de carga e descarga; ampliar a oferta de vagas de carga e descarga e as janelas horárias para entregas e coletas; realizar obras de manutenção e de expansão da infraestrutura urbana, especialmente anéis rodoviários.

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*O Dia a Dia é a opinião do Portogente

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