Sexta, 29 Março 2024

Comunicação enviada por e-mail pela Associação Brasileira da Indústria Têxtil e de Confecção (Abit) avalia possíveis consequências das sobretaxas aplicadas pelo Estados Unidos, uma promessa de campanha do atual presidente Donald Trump, sobre as importações de produtos com origem na China. O foco da análise está no segmento têxtil, do qual a Abit é a principal representante em território brasileiro.

Diante da decisão da cúpula chinesa em aplicar sobretaxas às mercadorias norte-americanas em valor equivalente aos mesmos US$ 50 bilhões que estão sendo impostos a exportações da China, os Estados Unidos agravou a disputa comercial entre as duas principais potências econômicas do planeta ao anunciar uma sobretaxa adicional de 10% para uma lista de 6.031 linhas tarifárias.

Nesta nova lista, destaca o comunicado da Abit, estão contemplados todos os produtos têxteis (fibras, fios, filamentos, tecidos, malhas, não tecidos, tecidos técnicos, tapetes e carpetes), mas não estão contempladas as confecções (roupas e cama, mesa e banho). A barreira afeta em US$ 200 bilhões (cerca de R$ 760 bilhões) a linha de produção dos chineses. Esta é a ação considerada como mais forte na guerra comercial contra o país asiático até o momento, afinal o montante corresponde a cerca de 40% das vendas chinesas anuais para o território norte-americano.

A entrada em vigor da nova sobretaxa ainda não tem data definida e depende da realização de audiências públicas para a definição final da lista de mercadorias que serão atingidas.

As tarifas norte-americanas aplicadas sobre as importações de produtos têxteis são extremamente variadas, observa a Abit. As alíquotas aplicadas sobre fios, por exemplo, variam entre 3% a 12% e sobre tecidos e malhas, entre 7% e 18,5%. Os Estados Unidos importaram cerca de US$ 3 bilhões em produtos têxteis da China em 2017 (montante equivalente aos artigos sobre os quais está sendo proposta a aplicação da sobretaxa de 10%, não incluindo, portanto, confecções que alcançaram US$ 40 bilhões em 2017).

O e-mail enviado pela Associação é finalizado com as seguintes considerações:

"A eventual aplicação da sobretaxa sobre os produtos chineses poderá, por um lado, abrir espaço para fornecedores de outros países, como o Brasil no mercado norte-americano. Por outro lado, deverá fazer com que a China procure mercados alternativos para escoar seus produtos, entre os quais poderá estar o Brasil que tem ampla produção de artigos confeccionados, consumindo, portanto, insumos têxteis. A Abit está atenta a esses movimentos e seguirá mantendo seus associados devidamente informados. Seguiremos o trabalho permanente e consistente de defesa comercial a fim de evitar a concorrência desleal e desequilibradas com os produtos provenientes do exterior".

Fontes: Abit, Folha de S. Paulo e Interface Enegnharia Aduaneira

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