O litro mais barato do combustível foi encontrado nos postos do Mato Grosso, enquanto o mais caro, no Mato Grosso do Sul
A Região Centro-Oeste apresentou alta no preço para todos os tipos de combustível em junho, de acordo com o Índice de Preços Ticket Log (IPTL). Apesar do aumento de 2,26% em relação a maio, o etanol segue mais barato na região, e foi comercializado a R$ 2,896 o litro, preço 19% menor que o mesmo combustível vendido na Região Norte, a mais cara do País. A gasolina teve um aumento de 4,36% e foi encontrada nos postos ao preço médio de R$ 4,120. Já o diesel, que em maio era vendido a R$ 3,214, apresentou um incremento de 3,02% e foi vendido a R$ 3,311.
"Em maio, o Centro-Oeste já liderava o ranking dos preços mais baixos para o etanol. Esse cenário se manteve em junho, mesmo com a alta, que ocorreu em todos os tipos de combustíveis. A gasolina, por exemplo, teve o segundo maior aumento do País nos postos da região, atrás apenas do Sul, com um avanço de 4,7%. Junho foi o primeiro mês com altas no ano, por isso, é importante aguardar os próximos dias para entender como essa curva se comporta", afirma o head de Mercado Urbano da Edenred Brasil, Douglas Pina.
O IPTL também analisou o preço dos combustíveis em todos os Estados do Centro-Oeste. A análise mostra que o diesel mais caro da região foi encontrado no Mato Grosso, por R$ 3,531, um aumento de 6,7%. Por outro lado, o etanol mais barato também é vendido no Estado, por R$ 2,549. Em Goiás, foi registrada a versão mais barata do diesel, com 2,3% de aumento, e o combustível foi encontrado nas bombas por R$ 3,143. Já os motoristas do Distrito Federal tiveram acesso à gasolina com o menor valor médio de toda a região, vendida a R$ 4,017 o litro, mesmo com um aumento de 7,1%
Na liderança do ranking dos preços mais altos, o Mato Grosso do Sul vendeu em junho a gasolina por R$ 4,292, um avanço de 3,1% em relação a maio. Já o etanol, também mais caro no Estado, foi comercializado a 3,209.
Ainda de acordo com o estudo realizado pela Ticket Log, os preços apresentados no fechamento de junho demonstram que, embora existam perfis diferentes em cada veículo, foi mais vantajoso financeiramente abastecer com gasolina no Distrito Federal e Mato Grosso do Sul, enquanto em Goiás e no Mato Grosso o etanol teve a margem de vantagem acima dos 70%.