Segunda, 20 Mai 2024

* Bárbara Farias

 

“O magnífico Porto de Santos”. Essa frase foi declarada e repetida algumas vezes, pelo personagem Coronel Totonho, um exportador de café, interpretado brilhantemente pelo ator Tarcísio Meira, em um dos capítulos da Minissérie Um Só Coração, exibida, atualmente, pela Rede Globo.

 

Ao som da belíssima e nostálgica Sinfonia nº 5 em mi menor, de Piotr Ilich Tchaikovski, podemos apreciar os ricos acontecimentos dos anos 20 que servem de pano de fundo para o romance centralizado na aristocrata Yolanda Penteado, grande incentivadora e colaboradora da arte.

 

Voltando ao nosso Porto de Santos, com graça e satisfação podemos apreciar e até conhecer melhor os tempos áureos do café, os imigrantes que chegaram através do Porto e os personagens inseridos no cenário regional que ajudaram a construir a história de prosperidade e riqueza da nossa Santos, de São Paulo, além dos movimentos apaixonados em favor da Arte Moderna, dos direitos trabalhistas, de regimes como o comunismo e o anarquismo, entre outros. Eram tempos áureos em várias vertentes. O mundo fervia de novos comportamentos, status, moda, política e economia.

 

Feliz a autora Maria Adelaide Amaral em contar a história de uma sociedade embalada no berço da economia local. Gente que exportava os frutos da terra fértil do interior do Estado de São Paulo, gente que se aventurava em vapores cortando os mares do Atlântico em busca de tempos prósperos e que aqui construíram famílias, cujas pertencemos muitos de nós.

 

Infelizmente, muitos de nossos antepassados só conheceram a pobreza, embora dedicando quase toda a vida ao trabalho excessivo em fazendas e até mesmo nas cidades.

 

Pelo Porto de Santos, passaram e ainda passam nossas origens, nossas riquezas, nosso passado, presente e futuro. Nossa história!

 

A exposição em rede nacional, da nossa Rua do Comércio e do Bonde nº 32, despertou a curiosidade de turistas, santistas e moradores de municípios vizinhos. As filas para o passeio no bonde, na Praça Mauá, coração do Centro de Santos, cresceram consideravelmente durante toda a última semana, quando estreou a minissérie.

 

Já a Rua do Comércio, tão bela à noite com suas luzes que nos levam ao início do século XX, durante o dia, não passa despercebida nem por trabalhadores apressados que se encantam ainda mais com a arquitetura da Igreja do Valongo, no encontro com a Rua São Bento.

 

A Televisão ajudou a aquecer o turismo local, incentivando os meros expectadores, a valorizarem a menina dos olhos de Santos, o Centro Velho.   

 

Que a dramaturgia continue contando e encenando nossas histórias, revivendo os alicerces de nosso povo e exportando essa nossa riqueza para as nações que estão além mar. E que nós continuemos importando cultura e conhecimento das peças artísticas.

 

Viva a arte! 

Bárbara Farias é jornalista do PortoGente.

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