Segunda, 20 Mai 2024
Talvez seja difícil para muitas pessoas entenderem como pode, em 20 anos, ter ruído um império como a Companhia Docas de Santos (CDS), que por 90 anos foi concessionária do Porto de Santos. Mais surpreendente ainda é a constatação de que um terço das empresas que apareceram na lista da famosa Revista Fortune 500, em 1970, havia desaparecido em 1983. No futuro próximo essa realidade poderá ser mais cruel, pois esses tempos serão mais curtos.

O importante é descobrir o segredo do sucesso dos dois terços das empresas que permaneceram na disputada lista das melhores empresas do mundo. Foi constatado que aquelas que sobreviveram por 75 anos ou mais conseguiram esse feito, fazendo experiências, explorando novos negócios e criando novas fontes de crescimento. Numa palavra: flexibilização.

As coisas caem para baixo e não para cima. O conhecimento das leis naturais que regulam um processo permite planejar ações e alcançar os objetivos desejados. Ao se examinar as Revoluções Comercial e Industrial, verifica-se que cada uma trouxe consigo uma teoria. Do mesmo modo que, respectivamente, elas promoveram a ascensão das figuras do negociante e do industrial. Hoje, estamos vivendo a Revolução Digital.

Essa nova economia está colocando o mundo de ponta-cabeça. O presidente da Alcoa acorda de manhã e verifica que a Rússia está colocando, no mercado, alumínio pela metade do seu preço. O empresário americano se pergunta: por que contratar um graduado americano por U$ 30.000/ano se na China ele consegue um equivalente por U$ 100/mês? A Lei é que o mundo bipolar transformou-se em multipolar. Na velha economia, a informação fluía fisicamente, em forma de átomos: moedas, cheques, faturas, conhecimentos de carga, relatórios, encontros pessoais.

Na economia digital, todas as informações chegam em forma de bits, armazenados em computadores e correndo na velocidade da luz pela rede mundial. Esse novo mundo de possibilidades criado, com o advento da internet, é tão significativo quanto o invento da linguagem. É a era do gerenciamento do conhecimento.

Um novo modelo de empresa está em curso. O conceito de rede mundial irá se reproduzir na nova instituição. Na ótica de Peter Drucker, “várias organizações de pessoal diferentes que se interligam serão gerenciadas separadamente e de formas diferentes. Seus trabalhadores – do conhecimento - serão administrados pela produtividade e incentivados pelo pressuposto de que a corporação precisa deles mais do que eles precisam dela”.

Para sobreviver e ter sucesso, toda organização terá de se transformar em agente de mudança. A sua empresa está preparada para ser vencedora na Revolução Digital?

José Antonio Marques Almeida (JAMA) é engenheiro civil, pós-graduado em administração portuária e publisher do Portogente.

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