Segunda, 20 Mai 2024
É muito comum nas conversas sobre desenvolvimento regional, alguém falar de Santos ser uma plataforma de negócios portuários. Essa possibilidade é muito interessante e pode transformar positivamente a qualidade de vida da região. Será bom para o Brasil tornar a Baixada Santista, a exemplo de outras pelo mundo afora, com destaque à Nova Iorque, um local onde ocorra forte presença de decisões, pensamentos e oportunidades relativas ao comércio marítimo através do Porto de Santos.

Para realizar esse sonho, muito há que ser feito. Não basta ter o porto por onde passa cada vez mais mercadorias e valores. Como as cargas e navios, também é importante que a gente do porto também se encontre por aqui. Elas devem se atraídas por facilitadores para seus interesses, que têm muitas semelhanças entre todos que, direta ou indiretamente, têm ganhos com o complexo portuário santista. Na verdade, criar e operacionalizar essa infra-estrutura se traduz em desenvolver capacidade de utilização de fatores produtivos que estão fora das empresas como unidades, para colocar a seu serviço fatores externos decisivos quanto ao montante dos seus lucros.

Estabelecer padrão de excelência nessa milenar atividade, só é possível por meio de uma visão global do processo. Além da técnica exige uma incursão mais profunda nas próprias relações sociais. O conjunto das ações deve se constituir de iniciativas entrelaçadas, abrangendo recursos materiais e, principalmente, humanos. Essas relações entre variáveis de interesses diferentes permitem aproximação da noção de estrutura. As estruturas, que promovem as mudanças, dispõem de arranjo material e organização funcional. Sua infra-estrutura se constitui do conjunto de infra-estruturas presentes nos diversos lugares do processo produtivo. Para aglutinar essas forças são necessárias ferramentas adequadas. Muito já se avançou nessa caminhada.

Há três anos foram assentadas as bases dessa obra, por meio da Supervia Eletrônica de Dados e os cursos de MBA de Gestão Portuária na CODESP. Lamentavelmente a USP impossibilitou sua continuidade, ao deduzir, de maneira equivocada, que esse curso só pode ser realizado no seu campus, desprezando um lócus como o maior complexo portuário do Hemisfério Sul para essa especialidade. Agora está em curso o Porto Integral, com a missão de extrair e multiplicar o conhecimento portuário. Que essa iniciativa seja bem sucedida.

A 2ª Expomodal Santos, realizada este mês, foi demonstração clara do seu legítimo papel como elemento dessa plataforma portuária. Informando, divulgando o Porto de Santos, propiciando negócios, prova que chegou em boa hora para cumprir sua missão de feira. O aumento em relação ao ano anterior, de 50% no número de expositores e do dobro de visitantes, é um certificado de qualidade e de garantia da sua importância.

São passos como esses que conduziram ao sucesso os grandes portos do mundo. A comunidade do Porto de Santos, como uma Nação Portuária, deve cada vez mais se orgulhar da sua contribuição para o sucesso do país. Cada um dos participantes desse universo necessita  saber agir com heroísmo, para continuar a perseguir a verdade.

José Antonio Marques Almeida (JAMA) é engenheiro civil, pós-graduado em administração portuária.

 

 

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