A Casa de Frontaria Azulejada foi construída em 1865 pelo comendador Manoel Joaquim Ferreira Netto, um bem sucedido comerciante de café. Está localizada no número 93 da Rua do Comércio. Seu valor histórico e cultural é inestimável.
Atualmente, a antiga construção que está sendo restaurada, abriga o Arquivo Público Municipal da Prefeitura.
Em estilo neoclássico, a casa tem como característica marcante os azulejos azuis e amarelos portugueses em alto relevo confeccionados a mão.
Na época a aplicação dos azulejos tinha a finalidade de assegurar a vedação eficiente da parte frontal do imóvel e evitar muitas pinturas. Pedras, óleo de baleia, saibro, pisos e forros de madeira foram utilizados na construção. Desde que foi erguida a Casa da Frontaria Azulejada serviu como hotel, escritório e estoque de materiais como entulho, adubo e fertilizantes.
Porém, com o passar dos anos, muitos dos azulejos originais foram perdidos até o tombamento na década de 70. Pertencentes à Fundação Arquivo e Memória, tanto a casa quanto o arquivo estão abertos de segunda a sexta-feira, das 9 às 12 horas e das 14 às 17h30.