Domingo, 12 Mai 2024

O secretário de Desenvolvimento de São Paulo, Geraldo Alckmin, garantiu ao PortoGente que o Governo do Estado está atento ao sobrecarregamento do modal rodoviário e que a solução para este problema passa pela expansão dos modais hidroviário, dutoviário e ferroviário. Recém-empossado no cargo, Alckmin entende que o pouco tempo na pasta já foi suficiente para constatar a necessidade da implantação do conceito de multimodalidade no cenário logístico paulista e que, somente desta forma, será possível acelerar o desenvolvimento paulista.

 

* Proposta de uso dos rios da região agrada presidente da Codesp

* Brasil falha na comunicação e no incentivo ao modal aquaviário

* A hidrovia da Baixada Santista

 

“O nosso grande desafio é a integração dos vários modais, expandi-los, melhorar a logística deles e aproveitar a infraestrutura que São Paulo oferece são os objetivos. Claro que é importante investir no modal rodoviário, mas não podemos só focar nisso. As soluções logísticas estão nas hidrovias e, principalmente, nas dutovias. O Brasil produzirá ainda mais petróleo e gás e eles não podem circular por estradas. Vamos incentivar e focar projetos nestes modais alternativos, o diferencial de São Paulo daqui para frente”.

 

Alckmin conversou com a reportagem durante o Infra 2009, seminário realizado em São Paulo na quinta (23) e sexta-feira (24) para a discussão de temas ligados à infraestrutura. O curioso é que o ex-governador acabou ratificando as teses de que o Brasil ainda é um país rodoviarista e que a integração de modais, por mais que seja debatida, demorará a sair do papel, pois o governo aposta na construção do Rodoanel para acelerar a chegada de cargas ao Porto de Santos, incentivando a circulação de ainda mais caminhões nas estradas.

 

“Apostamos no sucesso do Rodoanel porque ele vai acelerar a ida das cargas para o Sistema Anchieta-Imigrantes, rodovias que escoam tudo que chega ou sai do porto santista. São Paulo tem muitos caminhões em seu perímetro urbano e o empresário exige agilidade”, afirmou, para depois se explicar melhor e corrigir sua tese. “O fato de investirmos no Rodoanel não significa que preterimos os demais modais e que tudo o que eu disse antes não vale. O Ferroanel será construído, dutovias serão erguidas e hidrovias acabarão ampliadas”.

 

Em dezembro de 2008, o diretor do PortoGente e engenheiro da Codesp, José Antonio Marques Almeida, o Jama, apresentou à comunidade portuária um projeto pioneiro que prevê a utilização do modal hidroviário para a condução de cargas ao Porto de Santos. A proposta – elogiada na ocasião – não era conhecida por Geraldo Alckmin. Ao saber de seu conteúdo, o secretário de Desenvolvimento disse que, por ele, iniciativas como essa poderiam ser muito mais utilizadas. Em São Paulo, a única opção viável para as grandes empresas é a Hidrovia Tietê-Paraná.

 

“A Tietê-Paraná é importantíssima para o Estado. E com os portos de Santos e São Sebastião crescendo, buscando viabilizar projetos de expansão e projetando altas taxas de crescimento para daqui a 10 ou 20 anos, não bastarão os mais de 2,4 mil quilômetros de hidrovias sem a integração dos diferentes tipos de transporte. Essa proposta de usar as hidrovias em Santos é interessante. Eu alerto, também, para a expansão de dutovias, nossa prioridade. O álcool não pode ser movimentado só por rodovia, muito menos o gás. Vamos trabalhar forte nisso”.

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