Terça, 23 Abril 2024

As micro e pequenas empresas são maioria entre as que atuam no mercado de eventos. Elas correspondem 76,8% do mercado que faturou, somente no ano passado cerca de R$ 209,2 bilhões. Os dados constam do II Dimensionamento Econômico da Indústria de Eventos no Brasil, estudo da Associação Brasileira de Empresas de Eventos (Abeoc) e do Sebrae Nacional, divulgado nesta terça-feira (14), em São Paulo, e que contou com a presença do secretário Nacional de Políticas de Turismo, Vinicius Lummertz.A pesquisa mostra que a região Sudeste concentra mais da metade dos eventos realizados no país. Em 2013 foram realizados 590.913 eventos nos 9.445 espaços disponíveis no país (bares/restaurantes, casa e salões de festas; casas noturnas; centros de convenções e exposições, clubes, hotéis, escolas, marinas, parques, teatros, etc) com público de 202,17 bilhões de pessoas.

A receita do setor cresceu 14% ao ano nos últimos 12 anos e 465% na comparação entre 2013 e 2001, quando foi realizado o primeiro estudo. Esta indústria gera 7,5 milhões de empregos, dos quais 5,48 milhões correspondem aos criados apenas pelas empresas organizadoras de eventos. A contribuição em impostos arrecadados é de R$ 48,7 bilhões.

A movimentação deste mercado é resultado da soma dos gastos realizados pelos participantes dos eventos, da receita gerada pela locação de espaços e do faturamento das empresas organizadoras. São considerados eventos os congressos, convenções, feiras de todos os setores, eventos sócioculturais, e outros.

O estudo revela também a perda de espaço dos meios tradicionais de comunicação e o avanço da internet como veículo de divulgação dos eventos. Os sites são os principais meios, com 84,4% de utilização, seguido das redes sociais (66,5%), do e-mail marketing (46,6%). Os jornais e o rádio, por exemplo, aparecem com percentuais de 24,8% e 18,2%, respectivamente.

“Os números são impressionantes e mostram a força do turismo de negócios e eventos para a economia nacional. O Ministério do Turismo, atento à necessidade de desconcentrar o mercado e levar os benefícios desta indústria para todas as regiões, investiu cerca de R$ 460 milhões na construção e reforma de centros de convenções e eventos em 11 cidades”, disse o secretário do MTur, Vinicius Lummertz. Ele dividiu a mesa de autoridades, na entrevista coletiva de divulgação do estudo, com a presidente da Abeoc, Anita Pires, e representantes do Sebrae, Juarez de Paula, e da CNC, Eraldo Cruz.

A pesquisa tem o objetivo quantificar a participação da indústria de eventos no PIB do Brasil, avaliar a sua contribuição no processo de geração de emprego, renda e impostos, além de inventariar os espaços de eventos no país, suas características, localização e dinâmica de funcionamento.

A primeira etapa de divulgação dos grandes números do setor ocorreu, no início de outubro, e nesta quarta-feira (14), a Abeoc lançou a versão final da pesquisa, conduzida pelo Observatório do Turismo da Faculdade de Turismo e Hotelaria da Universidade Federal Fluminense. O trabalho foi realizado com apoio da Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC), da Federação Brasileira de Hospedagem e Alimentação (FBHA) e ForEventos (Fórum do Setor de Eventos).

Ouça aqui comentário do secretário Vinicius Lummertz sobre a importância do segmento e do estudo da Abeoc.

Fonte: Ascom/MTur

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