1. Introdução
A reação em cadeia é um processo que pode ocorrer de forma espontânea ou forçada. É muitas vezes forçada para a obtenção de energia térmica (calor), pois a humanidade tem procurado usar energias de diversas formas diferentes para obter maior conforto, melhores condições de vida, maior facilidade de trabalho, entre muitas outras coisas. Um exemplo disso é as reações de cadeia de Urânio-235 que ocorrem dentro das usinas nucleares para a obtenção de energia nuclear.
2. O átomo
O átomo é uma partícula de matéria muito pequena que forma o mundo como conhecemos hoje. Ele é composto por partículas subatômicas (prótons, nêutrons e elétrons) ainda menores que ele.
A massa do átomo fica concentrada em seu núcleo. Ele é composto por partículas subatômicas de carga positiva (prótons) e de carga neutra (nêutrons). Eles são mantidos juntos no núcleo por forças que, até hoje, não foram totalmente descobertas. Ainda há minúsculas partículas de carga negativa e massa muito pequena que giram em seu redor, estando fora do núcleo, denominadas elétrons. É o choque de um nêutron no núcleo dessa pequena partícula chamada átomo que leva a reação em cadeia.
3. Reação em cadeia ou reação de fissão nuclear em cadeia
Quando o núcleo de átomo pesado é atingido por um nêutron e se dá a divisão do núcleo, chama-se de fissão nuclear. É como jogar uma bolinha de gude (nêutron) contra outras que estão agrupadas (o núcleo) e elas se dividissem em dois amontoados de bolinhas.
Após a fissão nuclear, além dos dois núcleos menores, aparecem também dois a três nêutrons devido à absorção do nêutron que causou a fissão. Assim, torna-se possível que esses nêutrons atinjam outros núcleos, sucessivamente, fazendo com que se formem cada vez mais núcleos, nêutrons e uma quantidade muito grande de calor (energia térmica). Esse processo é denominado de reação de fissão nuclear em cadeia ou, também, reação em cadeia.
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