O Porto de Santos passa a operar com novo scanner. A máquina funciona como uma espécie de raio-x, capaz de visualizar o que tem no interior de um conteiner, chegando a ultrapassar a espessura de até 29 cm de aço ou três metros de sacas de café. Agora, todos os produtos vindos do exterior vão passar pelo equipamento, antes a fiscalização era de apenas 30% e passavam por outro tipo de scanner, as mercadorias eram conferidas manualmente pela descrição nas notas fiscais em casos de cargas suspeitas.
A expectativa da Receita Federal é de que a nova tecnologia torne a fiscalização mais eficiente, reduzindo o tempo de liberação das mercadorias. A aquisição das máquinas não foi feita pelo Fisco, e sim pelos operadores dos terminais, mas as imagens serão interligadas ao seu sistema de vigilância.
O scanner foi importado por cerca de R$ 4,5 milhões, levando em conta toda a infraestrutura necessária - como paredes de chumbo para segurar a radiação. O valor, no entanto, varia conforme as características do equipamento e pode chegar a R$ 9 milhões, de acordo com emrpesas do setor.
A análise da carga demora, em média, quatro minutos para ser concluída e depende, também da habilidade do operador. Em Santos, os fiscais da Receita Federal começaram a receber treinamento para operar as máquinas.
