Segunda, 01 Julho 2024

O navio Costa Concórdia ficou famoso em todo o mundo por naufragar na costa rochosa próxima à ilha de Giglio em 13 de janeiro de 2012. Trinta e duas pessoas morreram - duas delas permanecem desparecidas muito tempo após o acidente.

Foto: AFP

Retirada do navio constituiu grande desafio para autoridades

O navio de cruzeiro tinha lotação para cerca de 4.890 pessoas (3.780 passageiros e 1.110 tripulantes) e foi construído pelo Fincantieri - Cantieri Navali Italiani S.p.A., em Trieste.

A colisão do Costa Concórdia abriu um grande buraco no casco do navio, que começou a encher de água e virou. O comandante, Francesco Schettino, apontado como o responsável pelo acidente por fazer uma manobra imprudente, é acusado de abandonar a embarcação logo após o impacto, deixando tripulação e passageiros para trás. Diante disso, ele foi acusado de acusado por homícidio múltiplo, abandono de embarcação, naufrágio e de não ter informado as autoridades imediatamente após a colisão.

Foto: AFP

Acidente serviu de alerta para outros navios de cruzeiro

O Costa Concordia é um navio gêmeo do Costa Serena e do Costa Pacifica, e são os maiores navios da Costa Crociere em capacidade para o transporte de passageiros.

Os restos da embarcação naufragada se transformaram em ponto turístico para a pequena ilha de Giglio, que recebe muitos visitantes que desejam tirar fotos em frente ao navio acidentado.

Foto: AFP

Barcos de auxílio em torno do Costa Concórdia

Leia também
* Artigo - Do Titanic ao Costa Concórdia: cem anos de segurança da navegação marítima

Em 16 de setembro de 2013 teve início na Itália uma megaoperação para endireitar a embarcação. Em operação sem precedentes na história, 500 pessoas e diversas plataformas conseguiram rotacionar o navio em 65 graus, permitindo que ele possa voltar a navegar e ser finalmente desmontado.

A operação de "parbuckling" foi muito delicada pois há partes do navio que precisam ser compensadas para evitar a deformação ou rompimento do casco. Já na posição vertical, a embarcação recebeu quinze novas boias estabilizadoras, iguais as já instaladas na parte esquerda do casco.

Após 19 horas de atuação de uma equipe de engenheiros, o Costa Concordia ficou a a 0 grau do eixo.


Imagens de satélite mostram o Costa Concórdia antes e depois da operação

A operação de desmonte deverá envolver cifras milionárias, tanto que cidades italianas disputam a tapa o direito de sediar a operação. O desmonte exige instalações marítimas com capacidade para centenas de toneladas, geralmente usadas na construção de plataformas petrolíferas.

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