Sábado, 23 Novembro 2024

A Lei de Murphy consiste num termo que designa flutuação estatística ou que pode sair errado.

 

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Edward A. Murphy

 

Edward A. Murphy foi um dos engenheiros que trabalhavam nos experimentos de foguetes que seriam realizados pela Força Aérea Americana (USAF) em 1949, através do projeto MX981, para testar a tolerância humana à aceleração.
Um experimento envolvia um conjunto de 16 acelerômetros montados em diferentes partes do corpo de uma pessoa-teste (uma "cobaia"). Havia duas formas pelas quais cada sensor podia ser colado em sua base e somente uma era a correta. De acordo com a lei das probabilidades, todas as 16 peças foram fixadas de maneira errada. Murphy então realizou pela primeira vez esse pronunciamento. Tal pronunciamento foi citado pela pessoa-teste Major John Paul Stapp em uma conferência de imprensa alguns dias mais tarde.
Dentro de meses a Lei de Murphy tinha se espalhado por várias culturas técnicas ligadas à engenharia aeroespacial. Antes que se passassem alguns anos, muitas variações da lei foram criadas pela imaginação popular. A maioria dessas modificações são do tipo "Se alguma coisa puder dar errado ela vai dar errado e da PIOR maneira possível", ou "O pão sempre cai com a manteiga para baixo". Algumas vezes é chamada de lei da trapaça.

 

(Fonte: Wikipedia)

 

Origens da Lei de Murphy

 

Existem controvérsias sobre a origem da Lei de Murphy. Há uma versão que diz que Edward A. Murphy, Jr. foi um dos engenheiros envolvidos nos experimentos de veículos com foguetes propulsores correndo em trilho único que foram realizados pela Força Aérea dos Estados Unidos em 1949 para testar a tolerância humana à aceleração  (USAF project MX981). Um dos experimentos envolvia um conjunto de 16 medidores de aceleração colocados em diferentes partes do corpo humano. Existia duas maneiras de colocar os sensores, e um técnico instalou todos os 16 da maneira errada. Foi neste momento que Murphy fez o seu verdadeiro pronunciamento, que foi citado pelo Major John Paul Stapp, numa conferência à imprensa. Aqui publicamos uma carta escrita por George E. Nichols, testemunha do histórico pronunciamento, ao autor do livro A Lei de Murphy e outros motivos por que tudo dá errado,  dando a sua versão.
Caro Senhor: Ao saber que o senhor estava escrevendo um livro denominado "A Lei de Murphy e outros motivos para que tudo dê errado", e que não tem informações sobre a origem do nome da lei, aqui o esclareço. O acontecimento ocorreu em 1949, na base da Força Aérea, em Edward, Muroc, Califórnia, durante a realização do projeto MX981. Este projeto, criado pelo coronel J. P. Stapp pesquisava efeitos de impactos violentos, em acidentes de aviação. O trabalho estava sendo realizado pela Northrop Aircraft, sob contrato do laboratório médico de aviação, em Wright Field. Eu era o administrador do projeto, por parte da Northrop.
O inspirador da lei foi o capitão engenheiro do Wright Field Aircraft Lab., Edward A. Murphy. Indignado com o mau funcionamento de uma correia de polia, devido a um erro primário de ajuste, ele rosnou: "Se houver uma maneira de fazer a coisa errada ele faz!" referindo-se ao técnico do laboratório. Imediatamente passei a chamar de Lei de Murphy à frase dita pelo capitão e, como sói acontecer, o nome pegou. Para aquela frase e todos os corolários.
Algum tempo depois do batismo o coronel Stapp declarou, numa coletiva de imprensa, que os esplêndidos resultados obtidos por nós, durante anos seguidos, em quedas, choques simulados, eram devido fundamentalmente à crença de todos na Lei de Murphy, isto é, no nosso esforço constante para negar a sua inevitabilidade.

 

(Fonte: George E. Nichols – Administrador de Qualidade e Segurança - Projeto Viking - Laboratório de Propulsão a Jato – NASA)

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