Transporte / Logística

Levantamento realizado durante a tradicional Rodada de Negócios organizada pela Onip na Brasil Offshore mostrou que 91% das reuniões de negócios foram avaliadas pelas empresas âncoras– dentre elas BR Distribuidora, Delp, Expro, GE Oleo & Gas, Halliburton, Shell, Schlumberger, SOTREQ, SubSea7 e Wärtsila Brasil – com ótima e boa expectativa de negócios para os próximos 12 meses.
 
"Isso mostra que, apesar do cenário complexo, de incertezas e de toda pressão que o mercado vive hoje, existe uma onda de otimismo, a percepção de melhora no médio, longo prazo, e, principalmente, mostra que a indústria nacional de petróleo – sobretudo a sua cadeia de fornecedores – quer reagir e superar a crise", afirma o Prefeito de Macaé, Dr. Aluízio. "É preciso continuar trabalhando e investindo", reforça.
 
"Estamos vivendo um ciclo de ajustes causado por fatores externos, como a desvalorização do barril de petróleo no mercado mundial, a diminuição dos investimentos e de projetos no Brasil e a crise econômica do país, mas após esse período, tenho certeza que a indústria irá retomar o seu rumo de forma sustentável", afirma.
 
Neste ano, participaram da Rodada de Negócios 20 empresas de grande porte e 113 fornecedores. Em três dias, foram realizadas 400 reuniões de negócios. De acordo com a Onip, a expectativa de negócios é de R$ 222 milhões e 500 mil para os próximos meses.
 
Macaé é destino de investimentos
O prefeito de Macaé lembra que levantamento da Secretaria de Desenvolvimento Econômico e Tecnológico da Prefeitura de Macaé mostra que, em oito meses (de outubro de 2014 a maio de 2015), o município conseguiu atrair R$ 1 bilhão de investimentos em novos empreendimentos da cadeia de óleo e gás, entre instalação ou ampliação de atividades.
 
"Poucos municípios, no Brasil e no mundo, conseguem chegar a um resultado como este. Ainda mais em um período de crise", comemora.
 
Ele conta que, para dinamizar a economia do município, a Prefeitura de Macaé tem aperfeiçoado os mecanismos de retenção das empresas e trabalhado para melhorar o ambiente de negócios, visando a atração de novos investimentos, facilitando, por exemplo, o acesso das empresas interessadas em estabelecer negócios no município.
 
"Grandes empresas que já atuam na região querem ampliar suas bases. Outras, já demonstraram interesse em entrar no mercado", afirma.
 
Para o prefeito, Macaé hoje tem uma situação consolidada. "A cidade continua imbatível, buscando sua sustentabilidade e das empresas que operam na região", frisa o prefeito. "O período de bonança passou, mas a atividade ainda é lucrativa e sustenta a economia da região. O que é preciso agora é garantir competitividade para essa estrutura. É o que estamos fazendo", conclui.
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Quem quiser polemizar uma conversa entre operadores de navios comerciais e empresários do ramo de importação e exportação, é só introduzir o tema “demurrage”. O assunto é controverso e existe desde que os navios eram de madeira e transportavam mercadorias em barris. O tempo passou, a madeira foi substituída pelo aço, os barris pelos contêineres e o Código Comercial Brasileiro de 1850 por novas leis que atualizaram a cobrança da tal “demurrage”, no entanto, a celeuma se mantém a mesma. Mas, afinal, o que significa este termo? A palavra, que parece francesa, mas é de procedência inglesa, significa sobreestadia e, juridicamente, define uma multa paga pelo atraso na devolução do contêiner cobrada pelos armadores aos afretadores ou usuários de navios

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A boa relação entre o Terminal de Contêineres de Paranaguá (TCP) e os armadores que operam no terminal está gerando benefícios para toda a cadeia logística. Com a proximidade entre as duas pontas, o terminal consegue oferecer ao cliente alta produtividade, gerando redução no tempo de atracação e redução no custo operacional.

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O debate plural sobre o modelo de dragagem e o modelo de gestão dos portos no país levou o Portogente a buscar a opinião do Sindicato Nacional das Empresas de Navegação Maritima (Syndarma), filiado à Confederação Nacional dos Transportes (CNT). Para o vice-presidente Executivo do Syndarma, Luís Fernando Resano, o setor de navegação se preocupa com a demora das operações de dragagem nos portos públicos, inclusive por que paga a tarifa Inframar. Essa demora, segundo ele, afeta também os armadores internacionais, que operam no Brasil e cobram calados mais profundos para os navios maiores. Resano avalia que o Programa de Investimentos em Logística (PIL) melhore os acessos terrestres aos portos, para efetuar a intermodalidade e equilibrar a matriz de transporte logístico brasileiro. As palavras-chaves da sua entrevista são agilidade, eficiência, competitividade, planejamento.

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Uma extensa radiografia da infraestrutura de transportes e da logística catarinense será divulgada no dia 29 de junho próximo. A partir das 8:30h, a Federação das Indústrias de Santa Catarina (Fiesc) apresentará estudos que mostram os desafios e potencialidades nos modais rodoviário, ferroviário, aéreo e marítimo.Estão incluídas análises sobre a situação das rodovias BR 282,163,158,153, 470, 101. O modal marítimo ganhará uma Agenda dos Portos, com sugestões para a manutenção da competitividade deste modal no Estado. A ferrovia litorânea, em fase de projeto, também será abordada, assim como a necessidade de atualização do Plano Aeroviário Catarinense, que data de 1993.O evento contará também com o lançamento de estudos sobre o custo da logística em Santa Catarina e sobre os gargalos que impedem a intermodalidade, entre outros. Será apresentado ainda um sistema de acompanhamento das obras de infraestrutura no Estado, o Monitora FIESC.

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