A Administração dos Portos de Paranaguá e Antonina (Appa) desenvolveu uma pesquisa inédita entre os seus funcionários sobre o uso da bicicleta. Os resultados apontaram que dos 455 funcionários efetivos e comissionados que trabalham na Appa, 58% utilizam a bicicleta como meio de transporte. Além disso, 78% dos funcionários possuem bicicleta e 69% já vieram trabalhar de bicicleta em alguma oportunidade. A pesquisa foi realizada com os trabalhadores que residem em Paranaguá e municípios litorâneos.Os resultados foram divulgados hoje, durante a oficina sobre “O respeito ao ciclista em Paranaguá e na área Portuária”, atividade que integra as ações da Semana do Meio Ambiente dos portos paranaenses. Outro dado importante apontado pela pesquisa foi a necessidade de ampliar a sinalização e de aumentar o número e campanhas de respeito ao ciclista, especialmente, para os motoristas de caminhões que chegam a cidade. Paranaguá é a que possui maior número de bicicletas por habitante do Paraná, com uma média de 120 mil bicicletas para uma população de 140 mil habitantes.O diretor presidente da Appa, Luiz Henrique Dividino, disse que a pesquisa trouxe importantes resultados, entre eles, a necessidade de interligar os prédios, terminais públicos e privados, empresas e armazéns localizados na área portuária, com ciclofaixas ou ciclovias. “É um dado importante para subsidiar projetos futuros. Sabemos que a cultura do uso da bicicleta em Paranaguá supera muitas cidades, mas não tínhamos informações que pudessem nos dar a dimensão do uso deste modal pelos trabalhadores portuários”, declarou Dividino.A Diretoria de Meio Ambiente da Appa também fez um levantamento sobre os espaços utilizados para guardar as bicicletas. Foram avaliados os bicicletários do pátio de triagem de caminhões, do prédio administrativo, do Silão, da Estiva e da diretoria de manutenção civil. Na data da vistoria 237 bicicletas foram contabilizadas nestas áreas.Média nacionalO cicloativista, coordenador do Programa Ciclovida da UFPR e vice-presidente da Federação Paranaense de Ciclismo, José Carlos Belotto, disse ter ficado surpreso com a porcentagem de trabalhadores que utilizam a bicicleta no Porto de Paranaguá.“Para que se tenha uma ideia, nas cidades brasileiras a média de pessoas que utilizam a bicicleta como meio de transporte é de 3%. O uso da bicicleta em Paranaguá está muito acima da média nacional”, comparou Belotto.Ele ministrou a oficina sobre mobilidade urbana sustentável, nesta quarta-feira (03), e abordou temas como planejamento urbano, legislação, história da bicicleta, exemplos de sucesso e políticas públicas de incentivo ao uso da bicicleta. “O Paraná acabada de ganhar uma política estadual de mobilidade urbana sustentável, a qual pude participar da elaboração e o decreto foi assinado recentemente pelo governador. Sem dúvidas, um grande avanço”, enfatizou Belotto.Para Rodolfo Rodrigues de Miranda, gestor ambiental que participou da oficina, a iniciativa da oficina é muito importante, já que a cidade carece deste tipo de discussão. "Hoje apenas 11% das ciclovias da cidade estão em boas ou excelentes condições e mais de 40% delas estão em estado ruim ou péssimo", afirma o gestor, que há um ano realizou uma pesquisa sobre os hábitos dos ciclistas de Paranaguá e a condição das ciclovias da cidade. Segundo ele, a maior parte dos usuários de bicicletas da cidade pedalam pelo menos 8 quilômetros por dia nestas vias.IntegraçãoParticiparam da oficina sobre uso da bicicleta promovida pela Appa, ciclistas da Associação de Ciclistas de Paranaguá (ACP) e de outras cidades litorâneas, universitários, técnicos, especialistas e adeptos ao uso da bicicleta. A Prefeitura de Paranaguá enviou representantes das áreas do Urbanismo, Planejamento, Segurança e Guarda Municipal. A secretária de Planejamento de Paranaguá, Rita Abe, contou que a prefeitura criou há cerca de um ano e meio uma comissão para desenvolver o Plano de Mobilidade de Paranaguá. “Com esta iniciativa da Appa, esperamos ampliar a parceria e o debate pela mobilidade sustentável, em busca da melhoria da qualidade de vida da população”, finalizou a secretária.
A Prumo Logística e a BG Brasil assinaram hoje contrato para transbordo de petróleo no Porto do Açu, em São João da Barra (RJ). O contrato prevê que a BG irá utilizar o TOIL (terminal de petróleo) do porto por 20 anos, movimentando um volume médio de até 200 mil barris por dia. Os navios sairão do Porto do Açu e seguirão para clientes da BG em todo o mundo.
O apito do trem nos trilhos da Ferrovia Tereza Cristina pode ser ouvido diariamente em Imbituba. Reativada há cerca de um ano e meio, em um trabalho conjunto entre o Porto de Imbituba, Ferrovia Teresa Cristina (FTC) e o Terminal Intermodal Sul (TIS), o transporte de cargas destinadas ao porto através da ferrovia cresce a cada dia. Nos primeiros quatro meses de 2015 foi registrada uma movimentação total de 4311 contêineres contra 1631 registrados no mesmo período do ano passado.
De 27 a 29 de maio último, aconteceu, em Gramado (RS), a XLVIII Reunião do Subgrupo de Trabalho nº 5 (SGT-5) – Transporte do Mercosul. Estavam presentes o chefe da Assessoria Técnica Internacional da ANTT, Noboru Ofugi; o diretor de Planejamento e Avaliação da Política de Transporte do Ministério dos Transportes, Francisco Luiz da Costa; e os superintendentes da Agência Alexandre Muñoz (Supas) e José Benites (Sufis).
Os tetos das tarifas aeroportuárias do Aeroporto de São Gonçalo de Amarante, em Natal, no Rio Grande do Norte, foram reduzidos em 5,54%, conforme fórmula estabelecida para o segundo reajuste constante no Contrato de Concessão assinado em 28 de novembro de 2011.Com a alteração dos valores, a tarifa máxima de embarque doméstico paga pelos passageiros no ASGA passará de R$ 21,49 para R$ 20,29. A tarifa já considera a incidência do percentual de 35,9% relativo ao Adicional de Tarifa Aeroportuária (Ataero), criado pela Lei nº. 7.920/89, destinado ao Fundo Nacional de Aviação Civil (FNAC).Já a tarifa máxima de embarque internacional passará de R$ 80,42 para R$ 78,31, valor esse que inclui, além do ATAERO, o Adicional do FNAC de US$ 18,00, criado pela Lei nº. 9.825/99, que atualmente corresponde a R$ 42,38, conforme estabelecido pela Portaria ANAC n° 62/SRE/2015.Os novos tetos tarifários deverão ser observados pela Concessionária 30 dias após a publicação da Decisão n° 60, de 28 de maio de 2015, no Diário Oficial da União (DOU).A correção considerou a variação de 8,1715% do IPCA - Índice de Preços ao Consumidor Amplo do IBGE, observada entre abril de 2014 e abril de 2015, além dos fatores X e M do período referente ao reajuste. O fator X, que representa o ganho estimado de produtividade a ser compartilhado com os usuários, foi de 0,5600%. O fator M, responsável pela reversão de parcela das receitas não-tarifárias para modicidade tarifária, foi de 12,1830%. Tendo em vista as características dos fatores e de acordo com a fórmula prevista contratualmente, os fatores X e M permitiram a redução do teto tarifário, uma vez que superaram o valor do IPCA no período.