Transporte / Logística

Qual o melhor modelo de Autoridade Portuária para os portos brasileiros? É o novo debate que Portogente inicia esta semana, paralelo à discussão sobre o sistema de dragagem mais apropriado ao setor. O vice-presidente da Fiorde Logística Internacional e professor de pós-graduação em Transportes e Logística no Departamento de Engenharia Civil da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp), Mauro Lourenço Dias, está desgostoso com a centralização das decisões portuárias em Brasília, conforme preconiza a Lei 12.815/2013.

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O presidente da Fiorde Logística Internacional, Milton Lourenço, aceitou falar sobre o modelo de dragagem mais adequados aos portos brasileiros. Todavia, o empresário foi além e aproveitou para pedir para que as autoridades tenham visão de futuro e entendam a necessidade de plataformas offshore para atender os grandes navios do comércio internacional, com capacidade para 22 mil TEUs. Confira a entrevista.

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A Administração dos Portos de Paranaguá e Antonina (Appa) reuniu operadores e importadores para discutir ações que possam dar ainda mais rapidez para os processos de desembarque de fertilizantes e transporte até os armazéns. Na reunião, os representantes das empresas também avaliaram alguns investimentos recentes feitos nos portos.Nos quatro primeiros meses de 2015, já foram importadas 2,7 milhões de toneladas de fertilizantes. No fechamento do ano de 2014, as importações registraram alta de 5% em relação ao ano anterior, com um total de 9,2 milhões de toneladas. O Porto de Paranaguá é o líder nacional no desembarque do produto.Uma das propostas é que o berço 208 seja usado exclusivamente para fertilizantes assim que sejam concluídas as obras de reforço daquela área do cais – atualmente ele é usado para cargas gerais e é um berço alternativo para importações de graneis. Hoje, existem dois berços exclusivos para a importação de fertilizantes no Porto de Paranaguá, além de outros seis alternativos para a mesma finalidade.Segundo o diretor-presidente da Appa, Luiz Henrique Dividino, o objetivo da reunião é ouvir dos usuários e operadores quais são as melhores soluções para tirar melhor proveito da atual estrutura do porto. “Trabalhamos para que a operação pelos portos paranaenses seja cada vez mais barata e vantajosa para os usuários”, explica.Além da produtividade na descarga dos fertilizantes, o grupo também discutiu soluções para diminuir o tempo de transporte entre o cais e os armazéns.MELHORIAS – Os operadores também elogiaram algumas iniciativas recentes. O pátio de triagem para que os caminhões sejam limpos e preparados para o carregamento de fertilizantes foi uma das ações mais festejadas pelos operadores. “Era algo que Paranaguá precisava para melhorar a segurança dos caminhoneiros enquanto aguardam o frete de retorno e para deixar a cidade mais limpa, com um local adequado para retirar o resto de grãos que sobram na carroceria”, afirma o diretor da Rocha Top, Rivadavia Simão. Cerca de 20 mil toneladas de resíduos por mês são recolhidos no pátio.A instalação das balanças de pré-pesagem também foi apontada como uma iniciativa que deu rapidez à operação. “O desembarque ganha tempo, sem a necessidade de dupla pesagem do caminhão. Com isso, o gargalo da entrada do caminhão na faixa foi resolvido”, afirma o diretor da Harbor Operadora Portuária, Valmor Felipetto. Informação e foto da Assessoria de Comunicação da Appa.

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Com um Produto Interno Bruto (PIB) gerado pela indústria estimado em mais de R$ 121 bilhões, de acordo com o último dado da Confederação da Indústria (CNI), a região Nordeste do País – composta pelos Estados Maranhão, Piauí, Ceará, Rio Grande do Norte, Paraíba, Pernambuco, Alagoas, Sergipe e Bahia – representa um grande mercado potencial para a Intecom Logística crescer com sua oferta de serviços em 2015.

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O debate sobre o melhor modelo de dragagem para os portos brasileiros prossegue de vento em popa. O superintendente do Porto de Itajaí, de Santa Catarina, engenheiro Antonio Ayres dos Santos Jr, acredita que não existe um modelo padrão a ser seguido ou implantado. Ele argumenta que cada caso é um caso e o modelo que se adapta a Itajaí pode não ser o ideal para Santos (SP), Paranaguá (PR) ou outro porto. A sua posição, observa, não é isolada no meio portuário.

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