Transporte / Logística

Na tarde da última sexta-feira (11/09) o presidente do Porto de Imbituba, Luís Rogério Pupo Gonçalves, assinou um convênio inédito com Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), representado pela presidente Wasmália Bivar. O convênio visa à administração conjunta da Estação Maregráfica instalada pelo IBGE dentro do porto. Esta estação é considerada o “marco zero” da altitude brasileira, servindo de referencial para a altitude nacional. Na ocasião, Rogério Pupo destacou que esta ação conjunta trará ao porto uma série de informações que aumentam a qualidade da prestação do serviço, principalmente no que diz respeito à segurança marítima.

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Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social concluído em 2014 um estudo que prevê investimentos de R$234 bilhões em projetos de mobilidade urbana nas quinze maiores regiões metropolitanas do país ou 4,8% do PIB, por ano até 2027. Esse estudo, foi apresentado pelo chefe de Departamento de Mobilidade e Desenvolvimento Urbano da Área de Infraestrutura Social do banco, Rodolfo Torres dos Santos, no painel que encerrou sexta-feira (11) a 21ª Semana de Tecnologia Metroferroviária no Centro de Convenções Frei Caneca em São Paulo, e o qual representa um norte para discussão pelas áreas especializadas.
 
Utilizando dados do IBGE – Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística, o BNDES levantou dados de quinze regiões metropolitanas e calculou às necessidades de mobilidade da população de cada uma, empregando dados sobre densidade populacional e movimentação e levando em conta previsões de crescimento populacional, os sistemas existentes, os projetados ou previstos.
 
De acordo com o estudo, as quinze regiões metropolitanas somam 71,2 milhões de habitantes e a de São Paulo é a maior, com 19,7 milhões. Segundo o IBGE, o crescimento dessas regiões foi de 2% nos períodos de 2000 a 2005 e de 2005 a 2010. Nos cinco anos seguintes, incluindo este ano, deve aumentar 1,2%.
 
Os valores apurados não incluem material rodante, que deverá representar mais R$30,3 bilhões. Só a região metropolitana de São Paulo consumiria R$83.494 milhões, valores equivalentes a 5% do PIB paulista.
No período 2004/2014, foram investidos pelo BNDES 0,04% do PIB em mobilidade urbana; 0,2% em saneamento básico, 0,8% em energia elétrica e 0,5% em telecomunicações. 
 
Os R$234 bilhões, equivalentes a 4,8% do PIB foram considerados poucos pelo presidente da ANTP - Associação Nacional de Transporte Público, Ailton Brasiliense, se for levado em conta o custo de R$50 bilhões por ano das 40 mil mortes por acidentes de trânsito e a redução dos índices de poluição dos sistemas de transporte em comparação com a dos veículos rodoviários, responsáveis por oito mortes diárias e muitos milhões gastos em tratamentos de doenças respiratórias que a poluição provoca.
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O Conselho Nacional de Praticagem (Conapra) realiza, entre os dias 15 e 16 próximos, no Royal Tulip Luxury Hotels em Brasília-DF, o 39º Encontro Nacional de Praticagem. Neste ano será feita, durante a abertura do encontro, uma homenagem às mulheres práticas, que completam cinco anos de ingresso na carreira. Durante o evento serão também discutidos temas técnicos importantes  para o setor, como por exemplo, “O papel da Antaq na regulação do setor aquaviário e as perspectivas para o transporte marítimo”. A apresentação será feita pelo Diretor da Antaq, Fernando José de Pádua Costa Fonseca. Fonseca é formado desde 1983, em Engenharia Civil, pela Escola de Engenharia do Triângulo Mineiro, Uberaba-MG, com especialização em Engenharia Econômica, Regulação e Concessão de Serviços Públicos e Gestão Ambiental. Servidor da Antaq desde 2005 faz parte do sistema portuário desde 1990.

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O plano de renovação da frota de vagões e locomotivas desenvolvido no ano passado pela  Associação Brasileira da Indústria Ferroviária (Abifer) e pela Associação Nacional dos Transportadores Ferroviários (ANTF) está em processo de análise pelo Governo Federal. A expectativa é de que o programa, que prevê a substituição dos ativos rodantes que estão obsoletos por novos equipamentos, seja colocado em prática o mais breve possível para que a produtividade do setor, que fechou 2014 com um faturamento de R$ 5,6 bilhões, crescimento 24% superior ao ano anterior, continue em ascensão. O tema integra a programação de debates da NT Expo - 18ª Negócios nos Trilhos, que acontece de 3 a 5 de novembro, em São Paulo, que vai reunir instituições, autoridades e demais players do setor para discutir soluções e contribuir com o desenvolvimento do mercado metroferroviário nacional.    De acordo com o presidente da Abifer, Vicente Abate, o período das eleições e a definição do ajuste fiscal arrefeceu as negociações e por este motivo, a proposta ainda não foi apurada.  "Fizemos todas as tentativas junto ao governo e o programa está em processo de avaliação. O assunto não está parado e sim sendo avaliado a melhor forma para aplicá-lo", explica Abate, ao aproveitar o momento para indicar que uma das soluções seria incluir o plano de renovação da frota dentro do Programa de Investimentos em Logística (PIL). No conjunto de investimentos previstos pelo Governo para a modernização da infraestrutura dos transportes, a ferrovia é o modal que receberá a maior fatia dos recursos, um total de R$ 86,4 bilhões, dividido da seguinte forma: R$ 16 bilhões para projetos de curto prazo, com duração de até três anos; R$ 30 bilhões para projetos de médio prazo, com duração de três a cinco anos; e R$ 40 bilhões para planos de longo prazo. Na avaliação do presidente da Abifer, o programa de renovação da frota entraria dentro dos R$ 16 bilhões previstos no PIL. De acordo com estatísticas da Abifer, dos 110 mil vagões da frota brasileira, 40 mil têm mais de 40 anos. Na mesma situação estão 1,4 mil das 3,2 mil locomotivas do País."Já que terá a ampliação de frota, porque não ter uma parcela para que pudesse ser destinada ao programa de renovação? Seria uma vertente daquilo que por mais de um ano foi definido, com vantagens nítidas para todos os participantes", indaga Abate ao citar entre os benefícios do Plano a constância na fabricação, linearidade de prazos, redução de custos em suprimentos e mão de obra e produtos mais modernos. Estas vantagens seriam repassadas às concessionárias, que além de ter mais produtividade com equipamentos inovadores, recolheria um custo menor.

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Foram necessários apenas quatro dias para que o Porto Itapoá superasse seu recorde nas operações de navios por duas vezes.

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