O Sindicato das Empresas de Navegação Fluvial no Estado do Amazonas (Sindarma) iniciou mobilização para pedir mais celeridade na tramitação da Proposta de Emenda à Constituição (PEC), que prevê a criação da Polícia Hidroviária Federal. O novo grupamento ficaria responsável em coibir os crimes nos rios e lagos. A proposta tramita no Senado desde 2012. A entidade sindical solicitou apoio da Frente Parlamentar em Defesa dos Portos, Hidrovias e Navegação do Brasil da Câmara dos Deputados. A insegurança nos rios que banham a Região Norte do Brasil é uma das principais fragilidades enfrentadas pelo setor de navegação. Uma das alternativas para combater o tráfico de drogas, pirataria e outros crimes seria a criação de efetivo policial especializado. Essa é a proposta da PEC 52/2012 de autoria do senador Vicentinho Alves (PR-TO), que busca alterar o art. 144 da Constituição Federal para identificar a Polícia Hidroviária Federal como órgão do sistema de segurança pública. A proposta está a quase três anos na Comissão de Constituição, Justiça e Cidadania do Senado. Diante das necessidades urgentes de segurança nos rios, o Sindarma mobiliza senadores e deputados federais para garantir mais agilidade na tramitação da PEC. Uma das medidas adotadas foi pedido de apoio da Frente Parlamentar em Defesa dos Portos, Hidrovias e Navegação do Brasil, encaminhado ao deputado federal Marcos Rogério (PDT-RO). O presidente do Sindarma, Dodó Carvalho, destacou que a criação de uma Polícia Hidroviária Federal é importantíssima, principalmente na Amazônia onde há muitos rios nacionais e internacionais com navegação vulnerável às ações criminosas. "Temos o Amazonas e o Solimões, que são rios internacionais. Temos ainda o Madeira que é um rio nacional, mas com ligação internacional também quando entra na Bolívia. Considerando que a Amazônia tem uma vasta dimensão e que temos uma região de muita influência de fronteiras, a Polícia Hidroviária Federal traria avanços significativos para segurança pública, para a navegação e ribeirinhos. Além de ampliar nossas defesas nos rios com uma polícia capaz de mobilizar e promover a integração das ações de segurança", ressaltou Carvalho.
O setor de infraestrutura no Brasil representa uma grande oportunidade de investimento, nos próximos anos, para empresas da Rússia. A presidenta Dilma Rousseff esteve nesta quarta-feira (8) com o presidente russo Vladimir Putin, na cidade de Ufa, onde se realiza a 7ª Cúpula dos BRICS. Segundo ela, há grandes oportunidades na economia brasileira com a nova etapa do Programa de Investimento Logística (PIL), lançada em junho.
Referência na operação de contêineres no Brasil, a prestadora de serviços portuários e logísticos completos Santos Brasil foi convidada pelo governo norte-americano, por meio da Agência dos Estados Unidos para o Comércio e Desenvolvimento (USTDA), a participar da comitiva que fará uma visita técnica a portos locais, com foco em tecnologias para portos verdes e sustentáveis.
As oportunidades para as ferrovias se ampliaram. Não mais utilizada apenas para transportar ferro e grãos, a lista de produtos cresceu e entraram nos transportados alguns itens como soja, açúcar, milho, celulose e até TV de plasma. Segundo dados da Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT), de janeiro a maio deste ano, seis das oito principais ferrovias que fazem transporte de contêineres por trilhos no País registraram aumento entre 8,9% e 154% em relação a igual período do ano passado.
Para a economista Tânia Bacelar, o Brasil viveu mudanças positivas na última década, mas o problema regional permanece. Ela defende mais investimento em infraestrutura nas Regiões Norte e Nordeste para alavancar a economia, a exemplo da construção de ferrovias. Outra aposta é no desenvolvimento industrial para fortalecer o mercado interno, pois o setor é o mais afetado pela atual crise. Ela participou de evento no Senado, no dia 7 de julho último.